Com pai internado em estado grave, Luiza Possi critica descaso com pandemia

Augusto Tenório
Augusto Tenório
Publicado em 29/12/2020 às 12:46
Luiza Possi e seu pai, Líber Gadelha (Imagem: Reprodução/Instagram)
Luiza Possi e seu pai, Líber Gadelha (Imagem: Reprodução/Instagram)

No Encontro com Fátima Bernardes exibido nesta terça-feira (29), Luiza Possi criticou o descaso com a pandemia do novo coronavirus. A cantora compartilhou atualizações sobre o estado do seu pai, Líber Gadelha, que se encontra internado em São Paulo há quase um mês, por causa da Covid-19.

"Meu pai está em um estado bem grave, gravíssimo. Já foi melhor, mas já foi pior também. Já chegou quase nas últimas consequências, mas ele voltou, porque gosta muito de viver, e Deus deu essa chance para ele. Hoje estamos comemorando um estado grave", lamentou Luiza Possi.

Emocionada, a cantora compartilhou que, no início da pandemia, fez um pacto com o pai para que eles, mesmo distantes, se falassem todo dia. "Claro que a gente nunca achou que ia durar nove meses, mas ele falava: 'Por um lado não quero que a pandemia acabe, porque não quero parar de falar com você todo dia'", comenta.

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Neste momento, o Brasil registra mais de 191 mil mortes por COVID-19 e mais de 7 milhões de casos. Enquanto os números de novos óbitos e infecções diários estão em alta, as autoridades estão aumentando campanhas de conscientização e proibindo aglomerações. Enquanto isso, não faltam registros de pessoas em festas e sem máscara em locais públicos.

"Encontro" mostra foto de Luiza Possi com o pai enquanto ela fala de internação por covid-19 - Reprodução/Globoplay
Frame do programa Encontro com Fátima Bernardes

"Cada vez que eu vejo uma pessoa com a máscara no queixo eu tenho vontade de ir lá falar. Não é possível, com o tanto de advertência há nove meses já sobre esse assunto. (...) Na verdade, no fundo, a gente acha que nunca vai pegar. A gente se sente imortal, acima do bem e do mal. Por isso que temos esses comportamentos. (…) É muito triste chegar em momentos como os que a minha família está passando. Essa doença não é brincadeira, ela é lenta, as coisas acontecem devagar, e não tem remédio", lamenta Luiza Possi.

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