"Não gosto da palavra luto, porque minha vida foi cheia de dramas e tragédias", diz Bárbara Paz, que estreia doc

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 26/11/2020 às 14:59
Atriz Bárbara Paz (Foto: reprodução)
Atriz Bárbara Paz (Foto: reprodução)

Estreia nos cinemas, nesta quinta-feira (26), o documentário "Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou", dirigido por ela sobre a vida do diretor de cinema Hector Babenco, com quem foi casada, morto em 2016. O filme, aliás, é o indicado do Brasil à lista de finalistas a Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2021.

O filme, contou Bárbara Paz no "Encontro com Fátima Bernardes", foi importante para que ela superasse a perda de Hector Babenco. "Não gosto da palavra luto, porque minha vida foi cheia de dramas e tragédias. O luto está me ajudando a entender a vida. Quantas vidas eu tive nessa vida?", refletiu.

LEIA MAIS: Em 2014, o Social1 entrevistou Bárbara Paz, quando ela falou sobre a perda do pai, aos seis anos, e da mãe, aos 17, além de um acidente de carro que lhe deixou cicatrizes no rosto

Bárbara Paz começou a captar imagens de Hector Babenco para o documentário sem que ele soubesse. "Eu já o vinha filmando, pois tive medo de que não houvesse mais tempo. Acabou sendo um filme de despedida, um filme sobre o fim, mas de um fim que é imortal, já que o cinema é imortal. É um filme de olhar de amor sobre o outro. Ele confiou em mim e no meu olhar", disse ela, que, no meio da produção do filme, revelou a ele sobre o projeto, já num leito de hospital.

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