Cantora gospel agredida pelo marido pede à Justiça medida protetiva; ela está em retiro e ele, foragido

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 25/11/2020 às 15:14
Quesia Feital e Bruno Feital, marido dela, que é visto no vídeo a agredindo fisicamente em shopping - Foto: reprodução
Quesia Feital e Bruno Feital, marido dela, que é visto no vídeo a agredindo fisicamente em shopping - Foto: reprodução

A cantora gospel Quesia Freitas, agredida pelo marido, Bruno Feital, no fim de semana, num shopping no Rio de Janeiro, pediu à Justiça medida protetiva contra ele, que está foragido. O caso tornou-se público após a divulgação de um vídeo em que Bruno puxa Quesia com força, pelo braço, até ele ser contido por pessoas que estavam no shopping.

Quesia - que assinava com o sobrenome dele, mas alterou para Freitas - está num retiro e gravou vídeos publicados nos Stories do Instagram. "Quero agradecer a Deus a vida de cada um, cada mensagem. Conto com a oração de cada um de vocês e agradeço a Deus por isso", disse ela, avisando que vai ficar off da rede nos próximos dias.

Após a repercussão do vídeo, o irmão de Quesia Freitas, o cantor gospel Juninho Black, compartilhou e revelou que aquela agressão não era um caso isolado, mas que sua irmã é vítima de violência doméstica praticada pelo marido há mais de um ano. "O AGRESSOR é o atual marido dela, Bruno Feital, que vem a agredindo há mais de um ano. Minha irmã vem sofrendo tortura psicológica, abuso emocional, agressões físicas e coação. Resolvi trazer a público o caso agora depois de perdoá-lo várias vezes", escreveu.

Nesta terça (24), após Quesia Freitas ir à delegacia, Juninho Black publicou vídeos de agradecimento: "A todos vocês que, de alguma maneira, contribuíram dando forças e mensagens positivas para a minha irmã nessa situação que ela enfrentou nessa semana; que nós familiares enfrentamos".

"Agradeço também quem filmou essa situação no ato, ali no shopping; não sei [quem é], não identifiquei essa pessoa ainda, mas muito obrigado. Você que é familiar de alguém que está passando por violência doméstica, seja irmão, parente, primo, tio, seja o que for, precisa entender que pode salvar uma vida."

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