Em parceria com a Fundaj, Porto Digital abre a mais nova sala de cinema da cidade

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 24/10/2020 às 8:15
Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

No dia 3, será firmado convênio entre o Porto Digital e a Fundaj para a criação de mais um cinema no Recife. A sala será aberta ao público e ocupará o 16º andar do antigo Bandepe).

O espaço de 511 metros quadrados é dotado de um foyer e de uma sala composta por 138 lugares e outros quatro espaços acessíveis e reservados a cadeirantes. A reforma no antigo auditório do prédio, onde funcionam empresas de tecnologia e o Núcleo de Gestão do Porto Digital, foi iniciada em 2019 e recebeu investimentos de R$ 1,3 milhão nas obras e mais R$ 500 mil nos equipamentos. O cinema do Porto dispõe de um telão de 7x3 metros, projetor da marca Christie modelo CP 2208 e som Dolby 7.1.

“O Porto Digital é um parque tecnológico que abriga empresas de tecnologia da informação e de economia criativa. Para isso, dispomos de salas de empreendedorismo, incubadoras, aceleradoras, laboratórios e equipamentos de última geração para edição, montagem e mixagem de filmes. Esse cinema, portanto, chega para complementar os equipamentos que disponibilizamos para os nossos empreendedores e para a população da nossa cidade”, esclarece Pierre Lucena, presidente do Porto Digital.

“Ao embarcar no Porto Digital administrando um cinema, a Fundaj amplia o núcleo de cinema da Instituição. Uma vez que assumimos a operacionalização do Cinema do Porto, teremos total liberdade para definirmos a programação e maior capilaridade para a difusão do cinema de arte, com títulos que estão fora do circuito comercial, mas encontram lugar cativo entre o público cinéfilo do Estado. Até o fim do ano, esperamos lançar também um Polo de Cinema, Vídeo e Áudio”, celebra o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

CONTRAPARTIDA SOCIAL

Dentre as contrapartidas, o Cinema do Porto destinará uma parcela dos bilhetes para as sessões aos moradores da Comunidade do Pilar, localizada no mesmo bairro. Exibições exclusivas para crianças da área e exibições acessíveis dos projetos Alumiar e Índigo — voltadas a pessoas cegas, surdas e ensurdecidas, autistas ou com síndrome de Down — também devem ser ofertadas.

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