‘Borat’ faz piada com Bolsonaro e o compara a ditadores

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 23/10/2020 às 14:23
ronn_dmc_122178729_140741951095345_8255269555107268462_n FOTO:

Jair Bolsonaro foi um dos alvos do ator Sacha Baron Cohen, na sequência do popular filme satírico Borat, de 2006, lançado nesta sexta-feira, 23, na plataforma Prime Video, da Amazon. Na pele de um jornalista atrapalhado, Baron Cohen colocou Bolsonaro, ironicamente, na lista de “líderes mundiais durões”, ao lado de ditadores como o russo Vladimir Putin e o norte-coreano Kim Jong-un, e “Kenneth West”, uma alfinetada no rapper Kanye West, que se lançou como candidato à Presidência americana, e é apoiador de Donald Trump. O trecho se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter mundial, repercutindo na imprensa estrangeira.

Borat está de volta: filme estreia neste mês; assista ao trailer

Baron Cohen se apropria da narrativa de apoiadores de Trump, e conta como os Estados Unidos foi destruído por um “homem mau com valores anti-americanos” chamado chamado Barack Obama, que fez com que outros “africanos” virassem líderes políticos. Ele mostra como exemplo o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, que aparece na controversa foto fazendo “black face” (com o rosto pintado de preto), o que lhe rendeu uma acusação de racismo e pedidos de desculpas. Com humor bem politizado, Cohen fala sobre como o atual presidente dos Estados Unidos, chamado “McDonald Trump”, assumiu o poder, fez a América “great again” (o slogan de Trump) e ficou “amigão” de outros líderes durões, entre eles Bolsonaro, colocado no mesmo balaio do nada democrata governante da Coreia do Norte.

Paulo Betti causa polêmica ao falar da facada em Jair Bolsonaro: “Mais ou menos correta”

Veja:

Esta semana, Borat já tinha feito um vídeo saudando os telespectadores brasileiros: "sou um grande fã"

Últimas notícias