A quarentena, em virtude da pandemia de coronavírus, não tem sido fácil pra ninguém. Alteração da rotina, isolamento social, medo, tédio e incerteza quanto ao futuro são algumas das razões que elevaram nossos níveis de ansiedade. No entanto, nem todos conseguem encontrar formas saudáveis de lidar com o impacto negativo que esta situação causou em nossa saúde mental. Como defesa, alguns se isolam mais ainda. Outros buscam conforto emocional de várias maneiras e uma delas é através da comida.
Agora que a vida está tomando um novo normal, o que fazer para retomar a rotina e também cuidar da saúde e imunidade? A nutricionista Larissa Branco diz que é natural que o ser humano comece a buscar ou planejar uma saída para emagrecer em tempo recorde, mas é preciso ir com calma, e acreditar no processo. "O home office também ajuda a beliscar um alimento aqui, outro ali, ou ingerem grandes quantidades de comida, preferencialmente as mais calóricas, com o intuito de preencher o vazio emocional", diz. Contudo, esta forma de compensação gera mais frustrações e uma delas é o ganho de peso que repercute negativamente nas emoções, na autoimagem, na qualidade de vida.
Para romper este ciclo, antes de utilizar a comida como válvula de escape, é preciso falar e nomear os sentimentos, pois nem sempre a insatisfação é sentida de forma direta. E é justamente neste ponto que o autoconhecimento é importante, pois a maneira como cada um se vê e percebe realidade a sua volta influencia o comportamento.
"Fibras, vegetais, frutas, e alimentos anti inflamantórios são os mais indicados neste momento. São alimentos que garantem saciedade e vão desinflamar, pelo menos nos sete primeiros dias, o organismo. A partir daí deve-se montar um plano de acordo com a rotina e metabolismo do paciente, pois cada pessoa reage de um jeito", afirma.
