Renata Vasconcellos, do "Jornal Nacional", surpreende ao cantar no "Altas Horas"

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 12/07/2020 às 13:01
Renata Vasconcellos, no "Altas Horas" - Foto: reprodução
Renata Vasconcellos, no "Altas Horas" - Foto: reprodução

A jornalista Renata Vasconcellos foi uma das atrações do "Altas Horas" deste sábado (11). Em conversa virtual com o apresentador Serginho Groisman, a âncora do "Jornal Nacional" soltou a voz cantando trecho da música "AmarElo", de Emicida, gravada por ele junto com Majur e Pabllo Vittar. "Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes", cantarolou Renata, afinadíssima.

LEIA TAMBÉM:

No auge da carreira, Renata Vasconcellos completa 48 anos e comemora com irmã gêmea: “Viva a vida!!”

Renata Vasconcellos e Serginho Groisman ainda falaram sobre o trecho "Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro, ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro" - que é da música "Sujeito de Sorte", de Belchior, sampleada por Emicida em "AmarElo".

"É quase um grito de guerra. Tem um apelo, um grito de dor pelos excluídos, mas, ao mesmo tempo, de força, de 'vamos embora', 'vou de cuidar de mim'. Eu acho que tem uma mensagem superbacana essa música", disse Renata Vasconcellos.

Assista:

Emoção

Renata Vasconcellos falou, ainda, sobre quando a emoção chega na hora de dar a notícia, na bancada do "Jornal Nacional". "A televisão ao vivo - e isso é fascinante - é muito transparente. Então, por mais técnica que nós tenhamos - é verdade: isso faz parte, tem muita técnica -, tem também muita emoção, e eu, particularmente, transbordo de emoção, e às vezes você não pode lutar contra isso. Claro que nós temos técnica e a noção do que é preciso ser feito para levar com a menor interferência possível aquela mensagem, a notícia, mas nós também somos seres humanos. Então, a televisão ao vivo passa essa verdade, às vezes, uma pausa, um respiro, uma voz embargada, uma emoção, ou um tropeço, não são conscientes, fazem parte, e eu aprendi que isso também faz parte da empatia. As pessoas estão com a gente em casa, estão vivendo isso. Nós não somos robôs, somos humanos, brasileiros, estamos juntos com todo mundo no mesmo barco. Então, esses eventuais respiros, ou pausas, ou emoção, que às vezes vêm ate sem pensar, fazem parte."

Empatia

Já sobre empatia, em relação ao noticiário da pandemia do novo coronavírus, Renata Vasconcellos considerou: "É importante que as divergências existam, sem divergências você não constrói uma nação, mas eu me refiro à empatia, de se colocar no lugar de quem sofre, de quem perdeu um parente. E nós temos isso. A gente tem, o brasileiro tem essa capacidade de se unir na crise e se reconhecer no outro. Então, eu acredito na capacidade do brasileiro de reunir essa empatia".

Últimas notícias