Marisa Monte lança o site “Cinephonia” com textos, vídeos e músicas

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 11/06/2020 às 14:08
Marisa Monte (Imagem: Divulgação)
Marisa Monte (Imagem: Divulgação)

Marisa Monte aproveitou a quarentena para lançar uma novidade para o os eu público. Nesta quinta-feira (11) ela anunciou o projeto Cinephonia. "São 30 músicas, fragmentos dos meus registros audiovisuais que não estavam disponíveis em áudio streaming até hoje", contou.

A novidade chega ainda com a música inédita “Acontecimento“, composição de Hyldon (registrada no disco de 1975), nunca lançada oficialmente pela artista em áudio.O lançamento do catálogo será feito em três fases começando com Memórias 2001 – Ao Vivo. Os próximos lançamentos serão nos dias 19 e 26 deste mês.

Uma obra-prima desconhecida de Marisa Monte

A cantora contou a novidade por meio da sua conta no Facebook e ainda deixou um recado sobre o momento que estamos vivendo: " Sei que não está sendo fácil pra ninguém, mas espero que a arte possa ajudar a dar suporte para suportar o insuportável. Um beijo grande pra todos, se cuidem pra que a gente possa se encontrar em breve novamente. "

https://www.facebook.com/marisamonteoficial/photos/a.251955651503365/3460846607280904/?type=3&theater

Leia o comunicado oficial de Marisa Monte sobre o projeto:

“Durante mais de 30 anos de atividade produzi e acumulei uma quantidade colossal de arquivos e informações nos diversos tipos de formatos e suportes existentes. Arquivos de áudio (de K7 a 2 polegadas), de audiovisual (de VHS a película), fotografias (papel, contatos e slides), partituras, clipping de imprensa, documentos, projetos gráficos, registros de ensaios, áudios de canções sendo compostas, manuscritos, projetos gráficos etc.

Nestes últimos quatro anos passei horas envolvida em um tipo de trabalho que é completamente invisível aos olhos do público, mas que foi fundamental para que eu tivesse acesso em um só lugar a todos os dados produzidos durante minha trajetória. Para isso fui em busca de um novo tipo de parceria, desta vez com arquivistas, biblioteconomistas, pesquisadores, restauradores de áudio e vídeo, técnicos em informática. Uma quantidade enorme de informação a ser organizada num trabalho gigantesco, contínuo e infinito que hoje faz parte de um arquivo virtual que mora nas nuvens, onde está toda minha obra digitalizada, catalogada, restaurada e organizada.

Assistir, escutar, ter tudo isso acessível foi fundamental para que hoje eu possa colocar ao alcance do público esse material que chamei de Cinephonia. Cine (movimento/imagem) e Phonia (som). Os sons das imagens.

Todas estas canções têm em comum o fato de serem parte de trilhas sonoras dos meus registros audiovisuais, mas que não estavam disponíveis em áudio streaming. Escutar sem assistir transforma a relação entre o público e a música, propõe a liberdade para cada um criar suas próprias imagens”.

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