Homem é preso ao invadir sede da Globo e fazer repórter refém

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 10/06/2020 às 16:24
Foto: Sergio Zalis/Rede Globo/Divulgação
Foto: Sergio Zalis/Rede Globo/Divulgação

Um homem portando uma faca invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico (Rio de Janeiro), na tarde desta quarta-feira (10/06), e manteve a repórter Marina Araújo refém. A polícia foi acionada e conseguiu prender o suspeito.

O sujeito teria entrado na sede do canal gritando “Globo lixo”. De acordo com um cinegrafista que esteve no local, todos os funcionários ficaram isolados, presos no andar onde funciona a GloboNews.

De acordo com o site Metrópoles, o homem beijava a cabeça da repórter enquanto apontava a arma para o pescoço dela. O sujeito estava à procura da jornalista Renata Vasconcellos, que faz aniversário nesta quarta-feira (10). Ao tomar conhecimento do episódio, Renata apareceu e o suspeito teria soltado a faca. Na sequência, ele foi preso.

Veja a nota oficial divulgada pela Globo:

"Na tarde desta quarta-feira, um homem invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca. Ele fez a repórter Marina Araújo refém. A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu à emissora e conduziu a negociação. O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem.

A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente. A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção"

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