Marina Ruy Barbosa pede o adiamento do Enem: "Aquela máxima de 'se esforça, você consegue' é uma ilusão"

Igor Guaraná
Igor Guaraná
Publicado em 16/05/2020 às 22:34
Marina Ruy Barbosa - Foto: reprodução do Instagram
Marina Ruy Barbosa - Foto: reprodução do Instagram

Assim como Maisa Silva e Fernanda Concon, a atriz Marina Ruy Barbosa entrou para o time dos famosos que estão pedindo o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com o isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, muitos estudantes estão impossibilidades de estudar, por isso o apelo de anônimos e famosos para que os exames sejam postergados.

"A pandemia tá aí, jogando na nossa cara, com ainda mais força, as diferenças sociais, econômicas. E não vamos nos iludir. Quando isso tudo passar (porque vai passar!), essa distância social tende a aumentar", escreveu Marina, que apesar de ser privilegiada, se sentiu no dever de ajudar os estudantes prejudicados.

"A discussão em torno do Enem só evidencia que aquela máxima 'se esforça, você consegue' é uma ilusão. Que tristeza ver tanta gente tão distante do mínimo necessário para ter saúde, do mínimo necessário pra estudar. Mais uma vez digo, essa realidade nunca me pertenceu. Mas me sensibilizar com isso e tentar, do jeito que sou capaz, a ajudar a modificar essa situação tem se tornado cada vez mais importante pra mim. A sobrevivência, inclusive mental, precisa estar acima de qualquer calendário", acrescentou Barbosa.

Aula de Fernanda Concon

Fernanda Concon, atriz que interpretou Alícia Gusman em Carrossel, do SBT, acabou viralizando na última quinta-feira, 14. A estudante de Relações Públicas resolveu comentar o posicionamento do Ministério da Educação em não adiar o Enem, mesmo com o país enfrentando um severo isolamento social provocado pela Covid-19.

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Fernanda não só criticou o órgão, como direcionou boa parte das palavras ao próprio Ministro da Educação Abraham Weintraub, questionando também o método adotado pelo instituição. "Eu acho que ele esqueceu ou nunca ouviu que nós somos o sétimo país mais desigual do mundo, segundo a ONU", começou Concon, que não parou por aí.

"Por aqui, cerca de 13,5 milhões de pessoas vivem em extrema pobreza. 30% da população brasileira não tem acesso a internet. Isso são 60 milhões de pessoas. A meritocracia é um conto de fadas", dando uma aula de informação e conhecimento sobre o assunto. Confira o vídeo completo:

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