Curada da Covid-19, Preta Gil falou ao jornal Extra sobre sua recuperação e continuo isolamento em sua casa, em São Conrado, no Rio de Janeiro. Para a cantora, prioridades e velhos hábitos ficaram para trás depois da sua infecção. “Muda muita coisa. O nosso tempo interno é diferente: respira em um ritmo diferente, o coração bate em outra velocidade. É como se a gente sofresse aquele tranco, quando pula de paraquedas. Depois, repensa as coisas. É transformador. Não adianta fazer planos, porque o mundo está em suspenso. O olhar é diferente, somos um todo, um sentido mais coletivo, se preocupando com o outro”, descreveu.
Grata por ter passado por sintomas brandos da doença, ela acredita que sua evolução positiva se deu pela fé, terapia e o amor que recebeu dos familiares e fãs. “Sou católica desde criança e também pratico o candomblé. [...] Fazia minhas orações e também contei com carinho de pastores, budistas, judeus... Tudo é luz. Também falava com a minha terapeuta todos os dias”, disse Preta.
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“Carinho e amor foram grandes remédios. E é a solidariedade é importante: se seu vizinho está doente, deixe uma comidinha na porta, ou um bilhetinho. Se for ao supermercado, compre alguma coisa para alguém que não possa ir. Se não tem terapeuta, que encontre um amigo para desabafar. Só faz bem”.
Preocupação com Gilberto Gil
Após o isolamento e recuperação, Preta ficou preocupada com algumas pessoas próximas, como seu pai Gilberto Gil. Segundo o veículo, eles ainda não se encontraram desde que a cantora testou positivo para o coronavírus. "No início desse colapso todo a gente ficou um pouco preocupado porque meu pai estava na Dinamarca. Mas, depois, não. Meu pai poderia dar aula de autocontrole e auto-preservação dele e do próximo. Ele já passou por uma doença. Se cuida muito bem", finalizou.
