O empresário Junior Durski, dono dos restaurantes Madero, se retratou e pediu desculpas após dizer que o fechamento do "comércio seria mais prejudicial que a morte de 5 ou 7 mil pessoas". Em outro vídeo publicado em sua rede social, o sócio de Luciano Huck esclareceu seu ponto de vista sobre o assunto.
"É um momento difícil que estamos vivendo, não quero ser mal interpretado", começa Junior. "Eu me incomodo e me preocupo muito com cada uma das pessoas que vão morrer e que já estão morrendo por causa do coronavírus [...], mas essas medias não podem ser desproporcionais", disse o empresário, mencionando o fechado de hospitais e feiras públicas.
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"Não é possível que seja dessa maneira, que não pensem nesse tipo de consequência econômica. Temos que cuidar das pessoas, isolá-las. Esse isolamento é bom, mas é bom para os ricos. Não estou falando mal de ricos, eu também sou um deles", argumentou Junior, que logo questionou: "E as pessoas nas favelas?", dando um exemplo de reportagem da Rede Globo, onde viviam onze pessoas em uma única casa.
"Não sou do grupo de risco e continuo trabalhando. Tenho obrigações com os meus 8 mil funcionários, que vamos manter. Eu nunca vou dizer que uma vida não é importante, não me interprete mal. Vamos cuidar, mas vamos cuidar com a mesma intensidade dos ricos e dos pobres", disse Durski, defendendo que as merendas escolares sejam distribuídas mesmo durante o isolamento.
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"Não pode ser assim, vamos ser mais humanitários. Vamos pensar nas consequências que virão com a grave crise econômica. Eu não estou preocupado comigo, nós temos condições de passar por ela, mas o dono do pequeno marcado não. Nunca irei menosprezar uma vida. Peço desculpas se fui mal interpretado", finalizou. Confira: