José de Abreu causou polêmica na semana passada, seja à esquerda ou à direita, ao criticar Regina Duarte por aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro para ocupar a Secretaria Especial de Cultura. Através do Twitter, o artista afirmou que irá "desmascarar" a atriz.
“Lembra de quantos gays lhe tiraram rugas? Coloriram seus cabelos brancos? Criaram figurinos para esconder suas banhas?”, questionou ele, que foi chamado de machista e misógino. À colunista Mônica Bergamo, José afirmou que várias mulheres lhe apoiaram após os polêmicos comentários, ressaltando ainda que não consegue respeitar quem apoia o governo bolsonarista.
“Fascista não tem sexo e vagina não transforma uma mulher em um ser humano", diz Abreu, que acrescenta: “Eu não vou parar. Eu sou radical mesmo e estou num caminho sem volta”, decreta. Nos áudios entregues para Mônica, José se mostra indignado com o aceite de Regina.
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"Eu tô indignado. Não dá para respeitar quem apoia o Bolsonaro. Eu não tenho o menor respeito. Para mim não interessa se é homem ou mulher. Não pode. Não pode. Fascista a gente trata no cuspe. Não há como considerar o fascista um ser humano. E quem apoia fascista, fascista é", disse ele.
O ator explicou que suas polêmicas afirmações sobre rugas, cabelos brancos e banha não foram ideia dele. "Eu repliquei! Quem [me] falou isso foi uma mulher, lésbica, da TV Globo. Ela usou essas palavras: 'Quantas de nós, gays ou lésbicas, tiraram as suas rugas, pintaram seus cabelos, e fizemos roupas para esconder as tuas banhas?'. Isso não é minha criatividade. Eu não sou tão criativo assim", finalizou Abreu.
