Ex-CEO do Grammy diz que foi afastada após denunciar assédio sexual

Igor Guaraná
Igor Guaraná
Publicado em 22/01/2020 às 14:22
Deborah Dugan afirma que foi demitida após denúncias de assédio no Grammy. Foto: Reprodução/Instagram
Deborah Dugan afirma que foi demitida após denúncias de assédio no Grammy. Foto: Reprodução/Instagram

De acordo com o canal CNN, Deborah Dugan, ex-presidente da Academia Nacional de Artes e Ciências Musicais (Grammy), alega que foi afastada de suas funções após denunciar casos de assédio sexual ao departamento de Recursos Humanos da organização.

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Gugan levou o caso para a Comissão de Igualdade do Mercado de Trabalho (EEOC, em inglês) e processa seus ex-chefes pelo ocorrido. "A decisão de afastar a Sra. Dugan foi claramente tomada em retaliação a sua denúncia, e veio junto de ameaças veladas de demissão definitiva caso ela continuasse exigindo justiça", diz o texto da ação. Ainda na denúncia de Deborah, ela afirma que também foi vítima de alguns dos casos de assédio reportados à diretoria.

Resposta do Grammy

Em resposta, a Academia alegou que o caso era justamente o contrário. Dugan é que foi alvo de reclamações por parte dos funcionários da organização, criando "um ambiente tóxico de trabalho, marcado por comportamento abusivo e bullying".

Os executivos confirmaram as denúncias de assédio sexual feitas por Deborah, mas disseram que ela, em seu e-mail inicial, salientou para que "não tomassem nenhuma providência". Ao invés de acatar o pedido feito por Dugan, abriram um processo de investigação interno.

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