Juliana Paes faz campanha contra contratação do goleiro Bruno por times

Igor Guaraná
Igor Guaraná
Publicado em 10/01/2020 às 17:56
Juliana Paes faz campanha contra contração do goleiro Bruno. Foto: Reprodução/Instagram
Juliana Paes faz campanha contra contração do goleiro Bruno. Foto: Reprodução/Instagram

Juliana Paes resolveu lançar nesta sexta-feira, 10, uma campanha contra a possível contratação do goleiro Bruno por times de futebol após sua saída da prisão. Com a hashtag #meuidolonãoefeminicida, a atriz se disse inspirada pelo vídeo da jornalista Jessica Senra, da TV Bahia, filiada da Globo, que viralizou nos últimos dias. Na ocasião, a profissional defendeu a imoralidade de colocar na posição de ídolo um condenado por feminicídio.

Por sua vez, Juliana convidou outros famosos para seu movimento. "Jessica Senra me surpreendeu e me comoveu com a sua coragem, ousadia e inteligência ao defender seu posicionamento contra um clube de futebol que desejava contratar o goleiro Bruno, condenado por um crime bárbaro de assassinato à mãe de seu filho", escreveu Paes.

"Eu como mulher, e defensora da causa da violência contra a mulher, queria dizer que estou muito orgulhosa de você, Jessica . E queria convidar todos meus seguidores, pessoas e marcas, a verem o vídeo completo do seu discurso e compartilharem uma foto nos seus perfis para que mais pessoas vejam essa história", convocou a atriz, que ainda marcou amigas como Deborah Secco e Agatha Moreira.

Jessica Senra repercute nas redes

Jéssica Senra, apresentadora da TV Bahia, afiliada da Globo, se posicionou contra uma possível contratação do goleiro Bruno pelo Fluminense de Feira de Santana. Ao noticiar o assunto, a jornalista explicou que sempre acreditou na reabilitação de criminosos condenados pela Justiça, mas acha imoral elevá-lo à ídolo de uma torcida.

"Desejamos e precisamos que pessoas que cometem crimes tenham a possibilidade de refazer suas vidas, mas diante de um crime tão bárbaro, tão cruel, poderíamos tolerar que o feminicida Bruno voltasse à posição de ídolo?", questionou Jéssica.

"Que mensagem mandaríamos à sociedade? Atletas são referências. Contratar para um time de futebol um assassino, um homem que mandou matar a mãe do seu filho, esquartejar, dar o corpo para os cachorros comerem é um desrespeito. É um desrespeito a nós mulheres", acrescentou a profissional.


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