Apresentando Jesus gay, especial de Natal do Porta dos Fundos na Netflix revolta grupos religiosos

Samantha Oliveira
Samantha Oliveira
Publicado em 11/12/2019 às 8:07
Gregório Duviviver é Jesus Cristo no especial de Natal da Netflix (Foto: Reprodução/Internet)
Gregório Duviviver é Jesus Cristo no especial de Natal da Netflix (Foto: Reprodução/Internet)

Politicamente incorreto? O Especial de Natal do Porta dos Fundos na Netflix chegou causando entre grupos religiosos. Liberado na semanada passada, a produção chamada "A Primeira Tentação de Cristo" não demorou muito para causar polêmica.

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Na sátira, Gregório Duviviver interpreta Jesus Cristo no seu aniversário de 30 anos. Acompanhado de um amigo (Fábio Porchat), o especial aborda o relacionamento entre os dois, que surpreende José, Maria e até mesmo o próprio Deus.

A revolta de religiosos foi tanta que uma petição online no Change.org foi criada e já soma mais de 516 mil assinaturas. "Pelo impedimento do filme de Natal da Netflix e Porta dos fundos, por ofender gravemente os cristãos", justificou o criador do abaixo-assinado, Alex Brindejoncy.

Enquanto isso, o grupo Porta dos Fundos lidou com as críticas com humor. No Twitter, o grupo de manifestou. "Enquanto tá rolando abaixo assinado contra, a gente comemora o sucesso de mais uma criação de Deus (…). Mas querendo assinar, segue o link".

Cancelamento

Não apenas internautas, o descontentamento com "A Primeira Tentação de Cristo" atingiu a própria plataforma de streaming. Um movimento nas redes sociais pedem que fiéis cancelem a Netflix.

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Por "desrespeito a Jesus Cristo", Dom Henrique Soares da Costa, publicou no Facebook o apoio dos seguidores para cancelarem o serviço. Ele é o bispo da Diocese de Palmares, em Pernambuco.

Apesar de não citar o especial de Natal, ele alega que a Netflix deu um "bofetão no rosto de todos os cristãos".

Já o deputado federal Marco Feliciano, através do Twitter, relembrou antigos processos contra o Porta dos Fundos. "Em anos anteriores já os processei, mas a 'Justiça' diz que é liberdade de expressão. Está na hora de uma ação conjunta das igrejas", escreveu.

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