Pernambucano é selecionado para participar de espetáculo em Nova York

Igor Guaraná
Igor Guaraná
Publicado em 14/11/2019 às 19:37
Aquiles foi selecionado entre diversos outros artistas para participar de espetáculo em Nova York. Foto: Reprodução/Instagram
Aquiles foi selecionado entre diversos outros artistas para participar de espetáculo em Nova York. Foto: Reprodução/Instagram

Filho de uma empregada doméstica e um auxiliar de pintor de carros, Aquiles começou sua caminhada artística aos cinco anos de idade, ainda no teatrinho da escola. Hoje, com 22 anos, ele sonha alto, voa alto. Voa, inclusive, para Nova York, cidade onde foi selecionado para o Showcase da Broadway Dreams Foundation, evento no qual representará o Brasil, em novembro.

"É um show de teatro musical onde se apresentam pessoas de vários países, voltado para diretores, produtores, coreógrafos e afins. Serão 5 dias de master classes, que culminará no espetáculo", explica Aquiles, que, quando pequeno, se deslocava de São Lourenço da Mata, cidade onde morou a vida toda, até começar sua carreira no eixo Rio de Janeiro/São Paulo, para tentar testes de teatro, dança e música no Recife.

Orgulho

No bate-papo, o ator exaltou suas raízes e acentuou o árduo caminho em busca dos objetivos. "Orgulho de ser negro, nordestino, gay, pobre, suburbano e artista", diz Aquiles, revelando sua ansiedade em se apresentar pela primeira vez fora do país. "Estou Ansioso! Sempre sonhei com isso, sempre sonhei em me apresentar em Nova York, todos que fazem teatro musical sonham com isso", conta.

"Já me sinto feliz e realizado em ter sido escolhido pela própria diretora (Annette Tanner), além de outros profissionais locais, para me apresentar no antro do maior teatro musical do mundo", disse ele, emocionado. Já sobre o futuro após o Showcase da Broadway Dreams Foundation, Aquiles destaca sua batalha em busca dos sonhos. "[Vou] investir ainda mais na minha carreira solo e no teatro musical. Quero dizer pra o mundo que não importa de onde viemos, podemos sonhar e realizar", concluiu. Boa sorte, conterrâneo!

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