30 anos após sua morte, ainda desfrutamos de Raul Seixas

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 21/08/2019 às 10:52
Raul Seixas (Imagem: Reprodução)
Raul Seixas (Imagem: Reprodução)

A voz de Raul Seixas já estava silenciada quando esta geração nasceu. Este jovem que vos escreve, porém — assim como os outros brasileiros que nasceram depois do dia 21 de agosto de 1989 não —  soube o que foi crescer sem a influência deste ícone da música nacional, que faleceu há exatos 30 anos.

Na rua, ainda escuta-se a voz de Raul Seixas nas mesas de bares. Mais que isso, bocas inquietas cantam alto, abrem sorrisos e discutem a partir das suas letras esotéricas, divertidas e cortantes.  Colocar Raul na mesa é pedir cantoria coletiva.

Esta geração, porém, não se surpreende pelo seu jeito, vestimentas e paradigmas quebrados pela sua personalidade, mas desfruta de todas as influencias comportamentais que o artista lançou durante sua carreira.

Fora das ruas, navegando pelo quase infinito mar do streaming, Raul Seixas segue presente com quase 1 milhão de ouvintes mensais só no Spotify. No Deezer, ele conta com 343 mil fans. Fora da música, seu rosto estampa, vez ou outra, memes, pensamentos ou camisas de quem se considera "maluco beleza".

Raul Seixas segue presente e estranho seria se assim não fosse, pois o que são 30 anos para quem nasceu há 10 mil?

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