Morre médico e escritor Rostand Paraíso

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 10/07/2019 às 9:19
Foto: JC Imagem
Foto: JC Imagem

Faleceu no fim da noite desta terça-feira (9), o médico, escritor memorialista, cronista brasileiro e acadêmico Rostand Carneiro Leão Paraíso. Ele tinha 89 anos e estava internado no Real Hospital Português. A causa da morte foram  problemas cardíacos, segundo a assessoria de imprensa da Academia Pernambucana de Letras. O velório será nesta manhã, a partir das 9h, na sede da APL. A família ainda não divulgou o local do sepultamento.

Rostand Paraíso era membro Sociedade Brasileira de Médicos e Escritores e da Academia Pernambucana de Letras que tomou posse na Cadeira 14, em março de 2000. Rostand Carneiro Leão Paraíso nasceu no Recife, 26 de fevereiro de 1930. Médico cardiologista formado pela Faculdade de Medicina da antiga Universidade do Recife em 1953. Foi filho do professor Othon Paraíso. Formou-se em medicina no Recife, em 1953, ainda na praça do Derby, e poucos anos após a graduação recebeu bolsa de estudos da Fundação Rockfeller indo para a Universidade Tulane em Nova Orleans. Rostand dedicou-se à cardiologia e muito especialmente ao seu ensino. Foi professor assistente na segunda cadeira de Clínica Médica, Enfermaria Santo Anselmo do Hospital Pedro II. Rostand teve ativa participação no Congresso da Cardiologia em Pernambuco. Foi Fundador do Prontocor, nos anos 70. Foi um entusiasta da cirurgia coronária com Pontes de Safena, associando-se ao Dr. Carlos Moraes na Fundação do Instituto do Coração de Pernambuco, em funcionamento no Real Hospital Português. Rostand Paraíso era membro Sociedade Brasileira de Médicos e Escritores e da Academia Pernambucana de Letras que tomou posse na Cadeira 14, em março de 2000. Seus livros trazem memórias do Recife dos anos dos anos 40 e 50.

Livros publicados:

- “Antes que o tempo apague”. Comunicarte, 1993 e 1996;

- “Tantas histórias a contar....”. Comunicarte, 1994;

- “O Recife e a II Guerra Mundial”. Comunicarte, 1995 e Bagaço, 2003;

- “Esses ingleses....”. Bagaço, 1997 e 2003;

- “Cadê Mário Melo...”. Comunigraf, 1997;

- “A indefinível cor do tempo”. Bagaço, 1998 e 2005;

- “A Esquina do Lafayette e outros tempos do Recife”. CEPE, 2001;

- “A velha Rua Nova e outras histórias”. Bagaço, 2002;

- “Charme e magia dos antigos hotéis e pensões recifenses”. Bagaço, 2003;

- “A velha senhora”. Bagaço, 2004;

- “Livros, livreiros, livrarias”. Bagaço, 2006;

- “Fuxicos Literários: a Boêmia dos Cafés”. Bagaço 2007

- “A magia dos quadrinhos”. Bagaço, 2008.

- “O vendedor de livros”. Bagaço, 2010.

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