Divulgados os homenageados do São João do Recife

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 29/05/2019 às 15:47
Nando Cordel e Zé Dantas, homenageados do São João do Recife (Imagem: Colagem / Reprodução)
Nando Cordel e Zé Dantas, homenageados do São João do Recife (Imagem: Colagem / Reprodução)

Foram divulgados nesta quarta-feira (29) os homenageados do São João do Recife. Neste ano, os homenageados da festa na capital pernambucana são Nando Cordel e Zé Dantas.

Nando Cordel, como é conhecido Fernando Manoel Correia, nasceu em Ipojuca e é o mais velho de 14 irmãos. Ele é filho de uma dona de casa e um comerciante, que atacava de poeta e repentista nas horas vagas. Foi do pai que o ele herdou o gosto pela música e poesia. Seguiu o rumo que as notas musicais o levou e aos 17 anos já era tocador de sanfona e violão.

Atualmente, Nando é conhecido para além da sua presença de palco, sendo presença marcante na trilha sonora de diversas novelas. Como compositor, também fez sucesso e tem mais de 500 músicas gravadas por artistas como Luiz Gonzaga, Maria Bethânia, Dominguinhos, Chico Buarque, Elba Ramalho, Amelinha e até Xuxa. Para além da música, o cantor fundou a creche Lar do Amanhã em 1996. Ela ajudou mais de 2,5 mil famílias do Cabo de Santo Agostinho

Zé Dantas

Nascido em Carnaíba das Flores, José de Souza Dantas Filho tornou-se Zé Dantas para se transformar seu conhecimento em cantoria. O interiorano se mudou para Recife aos nove anos e cursou medicina na capital pernambucana. Apesar disso, nunca se distanciou das manifestações culturais populares do interior e passou a registrá-las oralmente como poemas e toadas cantadas pelos vaqueiros.

Após conhecer Luiz Gonzaga, começou a compor juntos com o mestre. A união trouxe clássicos como Vem Morena, A Volta da Asa Branca, A Dança da Moda e Forró de Mané Vito. Já transformado em Zé Dantas, ele se muda para o Rio de Janeiro e, como parceiro do Rei do Baião, começa sua aventura por programas de rádio. Entre eles destaca-se o No Mundo do Baião, transmitido pela Rádio Nacional. Lá, ele contava histórias e imitava personagens típicos da sua região de origem. O músico faleceu em 1962, na capital carioca.

 

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