Fortaleza - O trabalho do piauiense radicado no Ceará Bruno Olly foi um dos destaques do DFB Festival na quinta-feira (16). Toda a coleção, "O grito", foi baseada no boxe e tem perfume de anos 90. Como resultado, peças "bem boyzão". Mas há delicadeza em toda a testosterona criada por Olly. Digamos que o yin e yang (o equlíbrio masculino-feminino) foi garantido nos detalhes, que em moda não são mero detalhes: as cores, as texturas, um moletom meio cropped, um shape amplo feito bata...
Trata-se de uma coleção extremamente urbana; esportiva, mas com alfaiataria; criativa e bonita. Em certo momento, quando investe em peças em jeans que parecem um patchwork de várias lavagens, ela sai do ringue e respira.
Única coisa fora do tom na passarela de Bruno Olly foi a "dramatização" que os modelos tinham de fazer, esbarrando-se como brutamontes. Eles já estavam com maquiagem que remetia a ferimentos de pancadaria. E já há tanto excesso de força lá fora, na vida real.
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*Repórter viajou a convite do DFB Festival