Lori Loughlin e Felicity Huffman estão sendo processadas em US$ 500 bilhões por uma mãe que afirma que seu filho foi prejudicado pelo esquema fraudulento no qual elas estão envolvidas. Nele, pais desembolsavam fortunas para que seus filhos conseguissem ser aceitos em universidades de elite espalhadas pelos EUA.
Segundo o Deadline, que obteve acesso ao processo com exclusividade, Jennifer Kay Toy, professora do estado da califórnia, deu entrada contra as atrizes e outras pessoas envolvidas no caso. Ela acusa os réus de sofrimento emocional, conspiração civil e fraude.
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No processo, ela afirma que seu filho, Joshua, fez inscrições para algumas das universidades envolvidas no escândalo, mas não obteve aprovação, apesar das notas altas. "Estou furiosa e magoada porque sinto que meu filho, meu único filho, teve seu acesso negado à faculdade não porque não estudou ou se esforçou o suficiente, mas porque indivíduos ricos acharam que estava tudo bem em mentir, trapacear, roubar e subornar para colocar seus filhos em uma boa faculdade", escreveu.
O caso
As atrizes Felicity Huffman e Lori Loughlin foram presas na manhã no último dia 12 de março, em Los Angeles, acusadas de um gigantesco esquema de propinas, de acordo com ABC. Os valores totais giram em torno dos US$ 6 milhões (R$ 22,9 milhões) e tinha como objetivo facilitar a entrada de jovens de classe média/alta em universidades prestigiadas espalhadas pelos EUA, como Stanford, Yale, Universidade do Sul da Califórnia e Georgetown.
Ao que tudo indica, Loughlin, que é estrela da série Fuller House, da Netflix, teria pego US$ 500 mil (R$ 1,9 milhões) para garantir o ingresso de suas duas filhas em uma das universidades citadas na armação.
Já Huffman, que ficou conhecida por interpretar Lynette Scavo na extinta Desperate Housewives, teria contribuído com US$ 15 mil (R$ 57,1 mil) para que sua filha mais velha conseguisse entrar em uma das instituições educacionais envolvidas no esquema.
