Dona do hit do Carnaval do ano passado, MC Loma segue proibida de fazer shows

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 24/02/2019 às 17:03
MC Loma e as Gêmeas Lacração - Foto: reprodução do Instagram
MC Loma e as Gêmeas Lacração - Foto: reprodução do Instagram

Há um ano, as pernambucanas MC Loma e as Gêmeas Lacração, Mariely Santos e Mirella Santos, estouravam no país com o a música  "Envolvimento", que acabou virando o hit do carnaval. As amigas experimentaram o sucesso viajando pelo país inteiro fazendo shows. Mas o que era para ser um sonho realizado se transformou foi num pesadelo e vários embróglios envolvendo, até, a justiça. Desde julho do ano passado elas estão impedidas de fazer shows depois que decidiram processar a Smart Music, gravadora responsável pela carreira do trio, alegando que a empresa não estaria repassando corretamente os devidos valores dos cachês dos shows.

O advogado da gravadora, Anderson Mendes Sereno, informou ao jornal Extra que a empresa contestou o processo movido por Loma e que ação, ainda sem sentença, segue em segredo de Justiça por se tratar de uma menor de idade. Loma tem 16 anos.O trio, que chegou a passar uma temporada morando em São Paulo, voltou para Pernambuco e se mantém hoje de parcerias de marcas com Instagram. Loma,  Mariely e Mirella trabalham numa nova música independente. Só que elas não podem lançar um novo trabalho, fazer shows e nem dar entrevistas enquanto oa questão na justiça não for resolvida. A multa, caso as elas rompam o contrato com a Smart Music, é de R$ 3 milhões, ca-da u-ma. Elas assinaram o documento em fevereiro do ano passado, com duração de cinco anos.

Em setembro do ano passado, Marcelo Fernandes, o empresário das meninas e representante da Start Music, disse que repassava mensalmente para Loma e as gêmeas um cachê que daria em torno de R$ 20 mil por mês para cada uma delas. "Tudo foi depositado para elas. Nós temos comprovantes", garantiu ele, acrescentando que a gravadora ficava com 40% dos lucros, sendo os outros 60% divididos pelo trio. Loma fazia cerca de dez shows por mês com um cachê que ia de R$ 15 a R$ 20 mil. Deste valor ainda era retirado uma parte para pagar gastos com equipe e translado, segundo o advogado

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