Baile Municipal do Recife: menos gente, mais animação, muitas cores, gente fantasiada e o astral ó... Lá em cima

Do lado de fora do Classic Hall, local escolhido para mais uma edição do Baile Municipal do Recife, uma orquestra de frevo embalava os entrantes. "Eita, que parece que a coisa hoje vai ser boa", dizia uma senhora na fila, aguardando passar pela catraca, enquanto ensaiava alguns passinhos.  Esta mesma fila era uma coisa: tinha de tudo. De ciganas, a índias, roqueiras, marinheiros até a modelos autorais e alguns até enigmáticos. "Tá fantasiado de quê", perguntei? "De qualquer coisa para minha mulher não me achar", brincou....

Nos camarotes, a estrutura era mais tranquila do que os outros anos. Alguns vazios, mas os que estavam cheios. Estavam cheios. O prefeito do Recife, Geraldo Julio, e Cris Mello, chegaram em comitiva com o governador Paulo Câmara e Ana Luiza. E já sabe, né...Flash, agonia, entrevista, selfies... Todo mundo querendo cinco minutos de fama. Chega a dar agonia. De deputado a vereador, todos só querem tirar foto com PC, e olhe que ele nem tava de Superman. Tava de camisa combinando com o vestido da mulher. As duas primeiras-damas, por sinal, estava muito elegantes em modelitos by Sarça.  A cabeça de Analu era de Denize Barros. Gostei.

Os presidentes da Alepe - Eriberto Medeiros - e o TJPE - Adalberto Melo - eram um dos convidados do oásis do prefeito, assim com vários secretariado, Antonio de Pádua, Fred Amancio, Marcelo Canuto, Gilberto Freyre, Neto, Bruno Schwambach, e deputados como Raul Henry, João Campos e Gleide Angelo - muiiiiiiiiiiiiiiiiiiito assediados. João, aliás, foi de "par de jarra" com a noiva Lara Santana, numa alusão a um trabalho do tio dele, Maurício Arraes sobre as feiras.

E os shows? Animadíssimo. Muito mesmo. Foi impressionante como deu liga a pegada samba no baile. Belo Xis, Gerlane Lops, Karynna Spinelli seguraram bem a onda. Surpresa boa: MC Bruninho - um menino descoberto no Compaz de Murilo Cavalcanti - levou o público ao delírio. Tudo massa, animado e a sensação - do prefeito, né ! - de dever cumpridíssimo