Tiririca, que nesta sexta-feira (1°) tomou posse do 3º mandado como deputado federal por São Paulo, impressionou com suas declarações ao blog de Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo. Por mais que seja um humorista, Tiririca, em Brasília, é um político. Por mais que um de seus bordões já como humorista-político tenha sido "Pior do que tá não fica", é de se esperar um pouquinho mais da pessoa/do político, dois mandatos (oito anos) depois. "Achei que não ia ser reeleito. Pelo que eu falei, eu não votaria em mim", disse Tiririca ao jornalista que o questionou sobre a queda no número de votos (ele foi eleito, em 2018, com 435 mil votos; quando em 2010 obteve 1,3 milhão).
O jornalista também perguntou a Tiririca, que é do PR, sobre o porquê de ter dito que deixaria o Congresso, recuando depois. "Não acredita em palavra de político não, rapaz", soltou o humorista-político numa sinceridade e com um humor que, num cenário de eleições ideais, faria o candidato perder, e não ganhar.
