Grupos de proteção aos animais tentaram resgatar no último domingo, dia 17, duas vacas que estavam presas no lamaçal instaurado após o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Sem água ou comida, um dos animais acabou sendo sacrificado com um injeção letal. A outra segue aguardando o resgate. Os profissionais reclamam da falta de apoio no salvamento dos animais atingidos pela tragédia.
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Diante das críticas feitas pelos socorristas, Luisa Mell, ex-apresentadora e avista pelos direitos dos animais, foi até a região atingida para tentar agilizar o trabalho de resgate. Ela também ressaltou sua indignação pela falta de apoio da Vale, empresa responsável pelos danos incalculáveis. De acordo com Luisa, a empresa disponibilizou apenas um helicóptero para ajudar no salvamento dos animais.
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Ao EXTRA, Luisa disse que foi até o local para tentar otimizar o cuidado com os animais. Os profissionais do instituto que leva o seu nome disseram que existem vacas, cães e capivaras presos pelos rejeitos. Pássaros presos em gaiolas foram libertados pelos bombeiros. "A Vale só tem um helicóptero. Como assim só um? Estou bem revoltada. Vim pessoalmente pra tentar resolver, ter um olhar de perto para organizar melhor os resgates", disse.
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"Vou também me encontrar com os voluntários e participar da missão deles. Sei que as informações são bem desencontradas. Vamos ver o que conseguimos fazer por esses animais que não têm culpa nenhuma do que está acontecendo", disse Luisa, alertando que os socorristas estão contanto com o apoio dos bombeiros.
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Por outro lado, a Vale informou que o resgate aos animais está "sendo desenvolvido por oito equipes, com apoio de biólogos da Vale e de empresas contratadas, especialistas em fauna silvestre e veterinários", dizia o comunicado à imprensa. "Uma unidade móvel de atendimento médico-veterinário já está em operação na região atingida. Está sendo realizado ainda o resgate da ictiofauna. Os animais estão sob os cuidados das empresas contratadas".
