Peeling no verão. É possível?

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 25/01/2019 às 7:10
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Durante o verão,  todo mundo quer estar com tudo em dia para curtir a estação mais quente do ano, não é mesmo? Mas, manter uma pele limpa e saudável requer cuidados que vão muito além de uma boa hidratação e uso diário do protetor solar. Quem tem o rosto manchado pelo excesso de exposição ao sol, com cicatrizes causadas por acnes ou rugas de envelhecimento pode recorrer a tratamentos bastante eficazes atualmente. Um deles é o peeling.

O procedimento, que consiste na renovação da pele a partir da descamação das camadas mais superficiais e sempre foi restritivo em relação ao sol, agora pode ser realizado também no verão. Com o avanço da tecnologia, foram criados dezenas de substâncias especialmente desenvolvidas para renovar a pele até mesmo na estação em que a quantidade de radiação solar é mais intensa.

Segundo a dermatologista Gleyce Fortaleza, o grande problema, que impedia que alguns peelings fossem feitos no verão, era a grande inflamação e descamação que eles costumavam produzir. Agora, no entanto, por ser mais moderno, o procedimento não deixa a pele tão fragilizada ou irritada. O melhor é que, mesmo sendo mais suave, esse novo método tem o mesmo efeito do tradicional e ainda pode ser realizado em qualquer tipo ou coloração de pele. “Hoje em dia temos sofisticados ingredientes cosméticos que esfoliam a pele sem inflamação e sem descamação excessiva. Assim, já é totalmente possível fazer peelings até mesmo nos dias de verão, bastando, para isso, que o paciente concorde em evitar o sol mais forte da praia e da piscina por sete dias.Além disso, o paciente também não precisa se afastar do trabalho, podendo seguir com suas atividades normais”, comenta a profissional.

Gleyce revela que é possível apostar nos superficiais, que atingem apenas a epiderme (camada mais externa da pele) e podem ser classificados em físicos, como, por exemplo, os peelings de cristal e diamante, em que uma máquina abrasiva é usada para fazer uma esfoliação superficial na pele; químicos, como os de ácido retinoico, ácido glicólico, ácido salicílico, que possibilitam uma descamação leve; médios, que atingem a camada superficial da derme e são usados para remover manchas mais resistentes, rugas e cicatrizes mais profundas; e os profundos, que atingem a derme média e são mais radicais.

A dermatologista conta, ainda, que muitas pacientes a procuram para tratar de imperfeições causadas por peelings mal feitos. “O bom resultado começa com a indicação correta do tratamento”, afirma. Gleyce explica que o procedimento não é indicado para quem tem doenças de pele como lúpus, psoríase, vitiligo ou qualquer lesão em atividade. “O tratamento é indicado para pessoas de pele clara, manchada, sem brilho, com certo grau de envelhecimento, que tem muita acne ou rugas”, orienta. De todo jeito, o ideal é começar um tratamento preventivo na pele. “Consultar um dermatologista e iniciar o uso de ácidos, além de hidratantes e protetor solar é um bom início. Além disso, aqueles que vão passar pelo tratamento de peeling devem preparar a pele por pelo menos 10 dias e receber todas as orientações necessárias antes do procedimento”, finaliza. ?

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