Em entrevista à Folha de S. Paulo, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que deixará o país e abrirá mão do seu mandato parlamentar. Alvo de ameças constantes, Jean vive com escolta policial e garante que não pretende passar quatro anos de sua vida nesta constância. “O Pepe Mujica, quando soube que eu estava ameaçado de morte, falou para mim: ‘Rapaz, se cuide. Os mártires não são heróis’. E é isso: eu não quero me sacrificar”, justificou Wyllys.
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Ele confirma que a ligação de Flávio Bolsonaro com a milícia também influenciou na decisão. “Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário", disse. E criticou o presidente Jair Bolsonaro: “O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, acrescentou.
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No Twitter, ele se despediu dos seguidores com uma breve mensagem: "Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé!". O vereador David Miranda, também do PSOL, assumirá com o cargo.
https://twitter.com/jeanwyllys_real/status/1088491273227522049?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1088491273227522049&ref_url=https%3A%2F%2Fextra.globo.com%2Fnoticias%2Fextra-extra%2Fem-tuite-de-despedida-jean-wyllys-da-entender-que-pode-voltar-politica-23398875.html
