Faziam sete anos que Kaysar Dadour não passava o natal longe da sua família, que permaneceu na Síria enquanto ele fugia do país e da guerra que — ao contrário do refugiado — insiste não deixa aquelas terras. A reunião familiar na tradicional cerimônia cristã ocorreu somente neste ano. Os conflitos continuam, mas a família do ex-BBB conseguiu se mudar para o Brasil com as conquistas do brother após o reality.
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"Deus, queria agradecer ao senhor por proteger e cuidar por 7 anos da minha família durante essa guerra e me dar essa chance maravilhosa de encontrar minha linda família nesse natal lindo, nessa terra maravilhosa que se chama Brasil. Fico olhando nos olhos da minha mãe e meu pai e vejo uma paz tão linda... Uma felicidade que não dá para explicar... Eu fico emocionado demais olhando para eles dormindo todo dia em paz. E amo, também, encher o saco da minha linda irmã. Sou grato a tudo que aconteceu comigo na minha vida... Eu posso gritar com muito orgulho agradecendo a Deus e ao Brasil e vocês caracos por tudo... A partir de hoje só tem alegria para todos nós! Nunca esqueça que hoje vai ser melhor dia no mundo", escreveu Kaysar Dadour na legenda de uma foto compartilhada ao lado dos pais no Instagram.
Guerra na Síria
Segundo levantamento feito pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a guerra já deixou mais de 500 mil mortos no país. O conflito iniciou-se em 2011, com os protestos da primavera árabe a favor da democracia, que exigiam a renúncia do presidente Bashar al-Assad. O governo respondeu com força e, pouco depois, a Síria se encontrava em uma guerra civil com rebeldes apoiados por potências ocidentais.
O Estado Islâmico se aproveitou do caos instaurado pela Síria e iniciou uma ofensiva para tomar cidades importantes. Atualmente, o grupo terrorista encontra-se enfraquecido após derrotas e as tropas dos EUA preparam sua retirada da Síria. Além disso, segundo o The Guardian, a Liga Árabe já estaria planejando readmitir Damasco ao bloco.
Apesar disso, múltiplas frentes de combate seguem abertas e muitos preocupam-se que, com a retirada das tropas estadunidenses, o Estado Islâmico volte a ganhar força e que o Irã ou a Rússia ganhem mais influência no conflito.
