Famosas defendem Letícia Colin após foto censurada

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 29/11/2018 às 7:50
Letícia Colin (Imagem: Reprodução)
Letícia Colin (Imagem: Reprodução)

Seja por uma questão de luta e resistência ou, também, pela parceria construída durante a novela Segundo Sol, Nanda Costa saiu em defesa Letícia Colin. A atriz, que estaria sendo cotada para o papel de Rita Lee, teve foto censurada no Instagram. Elas interpretaram, respectivamente, as irmãs Maura e Rosa na última novela das nove. Outras famosas também apoiaram atriz.

LEIA TAMBÉM > Rodrigo Faro revela detalhes do sequestro de Patrícia Abravanel e Silvio Santos

A foto publicada por Leticia Colin fazia parte de um ensaio feito pela atriz para um perfil na revista Marie Claire. A imagem foi retirada da rede social por causa das suas diretrizes sobre o tema. A decisão revoltou parte do público feminino, que enxergou na ação uma reverberação da sexualização do corpo da mulher. Entre as defensoras que manifestaram-se nos comentários, encontram-se nomes como Kéfera e Camila Lucciola.

"Na última hora, uma imagem da atriz Leticia Colin de topless publicada no perfil de Marie Claire foi apagada pelo Instagram por não estar de acordo com suas diretrizes. Segundo a rede social: 'existem situações em que fotos de seios nus são permitidas, como durante a amamentação, parto e os momentos após o nascimento da criança, mostrando os seios com cicatrizes pós-mastectomia, em outras circunstâncias relacionadas à saúde ou onde o contexto social é claro'. Para Marie Claire, esse posicionamento reforça a hipersexualização do corpo feminino, dando mais força aos estereótipos machistas e todas as consequências negativas decorrentes dele. Por que os homens podem e nós não?", escreveu Nanda Costa.

A mesma publicação encontra-se no perfil da revista, que recebeu apoio de parte do público. Em 2015, após o boom do movimento Free The Nipple (Liberte O Mamilo), Kevin Systrom, CEO do Instagram, explicou que a decisão de banir esse tipo de imagem é comercial. Ele argumentou que, ao não permitir esse conteúdo, a rede social permanece com recomendação para maiores de 12 anos na loja de aplicativos App Store. Caso permitisse, sua classificação subiria para 17 anos.

Últimas notícias