Pepeu Gomes lança single composto com Nando Reis

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 09/10/2018 às 7:57
Daryan Dornelles/divulgação
Pepeu Gomes - FOTO: Daryan Dornelles/divulgação

Com mais de 50 anos de trajetória e uma discografia recheada de hits na carreira solo e com os Novos Baianos, Pepeu Gomes quer se reinventar. Trazendo tons eletrônicos e uma visão de uma busca universal por esperança e felicidade, ele apresenta “Aos Poucos”, primeiro single de seu novo álbum, composto em parceria com Nando Reis. A faixa está disponível em todas as plataformas de música digital.

A canção já apresenta essa busca pelo novo que marca o álbum até em seu título. “Eterno Retorno”, que será lançado em meados de outubro, mostra para o público um artista que deseja se desafiar com novas parcerias. Essa faixa é a primeira composição de Pepeu com Nando Reis.

“‘Aos Poucos’ surgiu da ideia de que podia fazer uma música diferente do que eu costumava fazer e, assim, renovar o meu trabalho. Ganhei o auxílio luxuoso do Nando, nessa parceria que ajudou muito chegar onde eu queria musicalmente”, conta Pepeu, orgulhoso do resultado.

Com ânimo renovado pela estrada pelos seus shows solo, instrumentais e com o Novos Baianos, Pepeu acumulará, com “Eterno Retorno”, 44 álbuns, sendo 18 em sua carreira solo. Sua guitarra suingada, uma das principais da história da música brasileira, está presente em clássicos atemporais como “Sexy Iemanjá”, “Eu Também Quero Beijar”, “Masculino e Feminino”, “Dê um rolê”, “Preta Pretinha” e “Mistério do Planeta”.

Para o novo álbum, ele reúne colaboradores antigos como Arnaldo Antunes, Zélia Duncan e Ivo Meirelles, e novos parceiros, como o já citado Nando Reis, a banda de rock baiana Vivendo do Ócio, os compositores Cyro Telles e Filipe Pascual, que também participaram da produção musical, e o artista guianês Harold Caribbean, que trouxe um clima caribenho para a faixa "Porque Eu Te Amo". O repertório do Novos Baianos surge na única regravação do álbum. A escolhida é “99 vezes”, cantada por Pepeu e presente no álbum “Farol da Barra”, de 1978. “O que me motiva a continuar é o legado no qual venho trabalhando, atravessando gerações, com minha guitarra em punho. A guitarra, como o Rock'n Roll, é imortal. Quando penso nisso, me passa pela cabeça continuar sendo um mensageiro do som por muitos anos”, conta Pepeu.

 

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