Contrato entre Neymar e patrocinadora do "comercial de desculpas" rendeu US$ 7,1 mi ao craque, diz jornal

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 31/07/2018 às 9:38
Neymar no comercial da Gillete (Imagem: Reprodução)
Neymar no comercial da Gillete (Imagem: Reprodução)

De acordo com informações da Folha de São Paulo, o contrato entre Neymar e a Gillete já teria rendido pelo menos US$ 7,1 mi ao atacante do PSG. A parceria resultou, no último domingo, em uma ação comercial entre o jogador e a marca na qual o craque pedia desculpas pelo seu comportamento na Copa do Mundo. O comercial foi ao ar no intervalo do Fantástico e irritou parte do público. 

LEIA TAMBÉM: Saulo impede que seguranças barrem fã e dá lição de simplicidade: “me coloco no lugar do outro”

"Você pode achar que eu caí demais, mas a verdade é que eu não caí. Eu desmoronei. Demorei para aceitar as críticas e me olhar no espelho. (...) Você pode continuar jogando pedra, ou jogar essas pedras fora e me ajudar a ficar de pé. E quando eu fico de pé, o Brasil inteiro levanta comigo", diz Neymar em um trecho do vídeo.

O contrato

A Folha de São Paulo alega que teve acesso ao contrato de Neymar com a Gillete, o qual coloca o jogador como uma espécie de "embaixador" da marca e prevê que o craque receba US$ 7,1 milhões (cerca de R$ 26 milhões) por dois anos. Além disso, ele ainda poderia faturar US$ 250 mil (R$ 930 mil) por hora extra em eventos e US$ 500 mil (R$ 1,86 milhão) por diária de gravação que não fosse prevista no contrato.

O acordo teria sido firmado em 2015 e renovado em 2017 por mais dois anos, o que garantiria para a marca: 20 postagens por ano nas redes sociais do craque, utilização conteúdos motivacionais (como aconteceu no comercial), e ainda 50 autógrafos trimestrais.

Ainda segundo a Folha de São paulo, um trecho do contrato previa: "Durante a vigência do contrato, [Neymar] não poderá ter nenhuma aparição pública (presencial ou através das redes sociais) com a barba no rosto, peitoral não raspado e/ou aparado, bigode ou cavanhaque, sob pena de multa de 5% (cinco) por cento do valor total do contrato. A exceção a esses casos são campanhas já produzidas".

Últimas notícias