Evan Peters afirma que não vai mais interpretar personagens "bizarros"

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 24/07/2018 às 12:05
Evan Peters interpretou o fantasma Tate Langdon em American Horror Story (Imagens: Reprodução)
Evan Peters interpretou o fantasma Tate Langdon em American Horror Story (Imagens: Reprodução)

Evan Peters há muito ocupa o posto de queridinho do produtor de cinema e TV Ryan Murphy. A posição lhe rendeu papéis aclamados pelo público em American Horror Story, Pose e American Animals. Em entrevista concedida para a GQ Magazine, publicada nessa segunda-feira (23), o ator de 31 anos revelou que não quer mais fazer papeis de personagens bizarros ou esquisitos, como sempre fez na série mais famosa de Murphy.

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"Eu não farei mais isso. Eu tomei uma decisão. Eu disse para mim mesmo: ‘Eu não posso mais fazer isso’. Isso não sou eu. Não é quem eu sou. Isso é exaustivo. Isso te suga mentalmente, e você não quer ir para esses estados nunca na sua vida", disse o ator para a revista.

Em outro momento, ele desabafa que gostaria de um papel completamente diferente dos que costuma interpretar: "Não é que eu seja confundido como um personagem, mas todas as coisas mais obscuras são mais jogadas em você. De certa forma, tenho que provar que não sou esse cara maluco, o que é bom. Eu só consigo ser eu mesmo agora. Eu adoraria ser escalado para uma comédia romântica. É só uma questão de abrir a porta e lutar por esses papéis quando eles aparecerem".

Pose como forma de tirar a fama de "esquisito"?

Em American Horror Story ele já interpretou um fantasma com problemas mentais, um hoteleiro serial killer, um líder de culto e - a cereja do bolo - Charles Manson. Em Pose, apesar de um papel mais leve, seu personagem não é nada "tranquilão". Ele vive Stan Bowes, um rapaz que trabalha para Donald Trump que trai sua esposa (com quem tem dois filhos) com Angel, uma prostituta transgênero.

Sobre sua participação na série inspirada em Paris is Burning (1990), ele comenta: "Eu nunca tinha assistido Paris Is Burning, e quando eu assisti me apaixonei. É um mundo e uma cultura que eu não sabia nada sobre. Tem sido uma experiência de aprendizado maçante e eu cresci muito com isso. Eu aprendi muito com a comunidade trans. É comunidade incrível e forte, e eles têm que lidar com problemas maiores do que tudo que eu já tive que lidar na minha vida. Me tornou mais humilde".

 

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