Datena revela que pode deixar TV para virar político

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 25/06/2018 às 9:42
José Luiz Datena (Imagem: Reprodução)
José Luiz Datena (Imagem: Reprodução)

Durante o Agora é com Datena desse domingo (24), o apresentador José Luiz Datena revelou que está perto de decidir se permanece na TV ou se vai virar político. Ele ficou famoso por comandar o Brasil Urgente , programa policialesco onde protagonizou algumas cenas de preconceito ao vivo.

LEIA TAMBÉM: Vote na terceira rodada da Copa dos Gatos do Social1

"Eu tô num momento muito difícil da minha vida, talvez o momento mais difícil da minha vida, em que as pessoas pedem para que eu entre na política. E eu fico pensando… eu não tenho vontade nenhuma de entrar na política, mas ao mesmo tempo eu não vejo perspectiva nenhuma de Reforma Política nesse país. Os caras falam em Reforma da Previdência, falam em Reforma Tributária, mas reformar a política e as mamatas que esses caras têm, eles não querem", iniciou Datena.

Quem achava que os planos dele seriam para um futuro distante, se enganou: "Eu já tinha desistido completamente da política, e tô numa encruzilhada desgraçada. Talvez seja esse o último programa que eu faço nessa fase na Rede Bandeirantes. Se domingo que vem eu tiver apresentando esse programa, é porque eu não entrei na política. Se domingo que vem eu não tiver aqui, é porque eu já tomei a decisão [de] durante um tempo deixar a televisão. Eu vou voltar à televisão, como político ou não. Mas eu tô num dia muito difícil".

 

Datena protagoniza cena de preconceito ao vivo

No Brasil Urgente exibido no dia 27 de julho de 2010, Datena protagonizou falas preconceituosas ao vivo contra os ateus. Para o jornalista, crimes bárbaros como os que o seu programa noticia, são coisas de "quem não tem deus no coração". Duvidando que essa comunidade teria coragem de se assumir, ele chegou a colocar uma enquete para saber se eles estariam assistindo o seu programa.

Adiante, ele assume que não é democrático quando o assunto é a falta de religião. "Nessa questão eu não sou [democrático]. O sujeito que é ateu não tem limites e é por isso que temos esses crimes".

Últimas notícias