De acordo com informações do jornal Extra, o processo de Conceição Gonçalves Ferreira, mãe das duas crianças asfixiadas por inalação de gás durante o banho em 2007, está perto do fim. A ação, movida contra a Promoart, pertencente a Gugu Liberato, o Condomínio Barra Beach, o engenheiro Ronald Stourdze D’angelo Visconti e a Sfera Engenharia, aponta que eles são culpados pela morte das pequenas. O apresentador era dono de duas coberturas no prédio, onde ocorreram reformas antes da tragédia.
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O apartamento onde as filhas de Conceição estavam ficava no 11º andar do prédio, logo abaixo da cobertura que pertencia a Gugu na época. O laudo dos peritos da UERJ aponta que uma alteração na chaminé coletiva do apart hotel teria sido feita durante uma reforma realizada em 2002 no imóvel do apresentador. A audiência de instrução e julgamento acontece no próximo dia 29.
"Espero pelo fechamento de um ciclo. Há 11 anos, aguardo por Justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística. Existem responsáveis pela morte deles, e eles têm responder por isso", disse Conceição ao veículo carioca.
Kawai e Keilua (Imagem: Reprodução)
A mãe das garotas é casada com um italiano e vivia com as filhas na terra natal do marido. Em 2007, elas estavam de férias no Rio de Janeiro. Keilua Ferreira Baisotti, de 6 anos, e Kawai Ferreira Baisotti, de 12, ficaram com a avó materna e com o padrasto, que morava no apartamento abaixo do de Gugu.
"O prazo para a ação criminal expirou, mas a cível continuou. Paguei mais de R$ 20 mil para a perícia emitir um laudo que comprova a culpa dos réus. Nenhum dinheiro pagaria a vida das minhas meninas. Na época, a advogada de Gugu me ofereceu um acordo em torno de 200 e poucos mil reais. Nem sei de quanto é essa causa. Minhas filhas deveriam estar vivas. Mas parece que só mexendo no bolso das pessoas para elas entenderem o que é a dor de uma mãe", explicou a mãe das crianças.
