De acordo com informações do portal TechCrunch, o Facebook anunciou que está para estrear como rede de encontros e relacionamentos. O anúncio foi feito nessa terça-feira (1) por Mark Zuckerberg, que está envolvido em um escândalo de vazamento de dados e violação de privacidade de usuários.
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Segundo a publicação, o usuário do Facebook vai poder criar um perfil exclusivo para namoro a partir da sua conta existente. Os "matchs" serão facilitados de acordo com a proximidade dos usuários, analisando os gostos e afinidades na procura pelo par ideal.
Quem decidir criar um perfil exclusivo para namoro deve ficar sabendo que ele não será visível para amigos, sendo mostrado apenas para pessoas que também estão procurando um encontro. O perfilamento será feiro de acordo com interesses em comum, amigos e preferências de namoro. Além disso, o usuário pode achar alguém a partir de Eventos e Grupos similares.
Da mesma forma que o Tinder, o usuário deve dar um "match" na conta que achou legal. Para que uma conversa se inicie, o outro usuário também deve curtir a sua. A conversação deve acontecer somente por texto, em uma plataforma diferente do Messenger e Whatsapp. Ainda não há previsão para a chegada do novo recurso.
Bolha Algorítmica e privacidade
O novo recurso do Facebook deve ser usado com cautela. Primeiramente, porque ele pode reforçar a bolha algorítmica, que é resultado do filtro constante ao qual usuários são submetidos. Para quem não sabe, a rede social coleta constantemente informações dos seus gostos, pesquisas, localização e até imagens capturadas a partir da câmera frontal do smartphone dos seus usuários.
Mark Zuckerberg (Imagem: Reprodução)
Isso não serve somente para filtrar o tipo de conteúdo que os usuários recebem no seu feed, mas também para perfilar e coletar as informações que fazem parte de um enorme banco de dados. Recentemente, Mark Zuckerberg esteve no centro de um escândalo pelo uso indevido de dados da rede social pela Cambridge Analytica.
A Cambridge Analytica trabalhou na campanha do agora presidente dos EUA, Donald Trump. Ela teria usado dados coletados pela rede social para detectar e influenciar possíveis eleitores do republicano a partir dos seus gostos e atividades dentro e fora da rede social.
