O Rappa se despediu de Pernambuco com Cecon lotado

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 07/04/2018 às 13:00
O Rappa se despediu do Recife - Crédito: Lara Valença
O Rappa se despediu do Recife - Crédito: Lara Valença

Em plena noite de chuva nesta sexta-feira no Recife, o pavilhão do Centro de Convenções ficou lotado para a despedida de O Rappa. O espaço recebeu uma programação robusta, que teve como abertura os pernambucanos da Nação Zumbi. No palco, no intervalo entre as musicas, falaram ao público sobre os acontecimentos políticos do dia. Afirmaram que não basta a internet, que é preciso ir às ruas - o que levou muita gente a gritos e palavras de ordem.

BaianaSystem chegou ao palco com todo gás que lhe confere. Logo de cara emplacou “Forasteiro”, “Lucro: Descomprimido” e “Jah Jah revolta”. Com versões mais extensas do que as gravadas em disco, as faixas ganharam uma roupagem ao vivo instigante. Russo Passapusso ainda destacou que o show e a casa cheia eram uma luta pela cultura e um encontro com ela.

O Rappa lotou o Cecon para último show na capital pernambucana - Crédito: Lara Valença

E quando passava das 2h da manhã, ainda do backstage, Marcelo Falcão pedia para a multidão acompanhar ele gritando o nome da banda. Da grade os fãs choravam, gritavam e levantaram um enorme bandeirão (daqueles de estádio de futebol) em homenagem ao grupo. De um por um, os integrantes subiam ao palco. "Estamos saudando uma nova etapa, novas conquistas, portas que se abrem, coisas que acontecem e é para todo mundo ser feliz. É isso que a gente vai passar nessa nova etapa até a gente se esbarrar de novo", declarou Falcão.

E como o vocalista declarou entre uma música e outra, foi literalmente uma micareta. Mais de 3 horas de show e um repertório completo, que foi de clássicos a canções mais recentes. Entre elas, 'Anjos', 'Minha Alma', 'Sentimento', 'Pescador de Ilusões', 'Auto-Reverse', 'Uma Vida Só', e outras.

Últimas notícias