A pedido de Bebel, Justiça determina arrombamento do apartamento de João Gilberto

Victor Augusto
Victor Augusto
Publicado em 29/03/2018 às 12:13
João Gilberto - Foto: reprodução
João Gilberto - Foto: reprodução

O juiz Renato Lima Charnaux Sertã, da 5ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio de Janeiro, determinou o arrombamento da porta do apartamento do músico João Gilberto, de 86 anos. A autorização para o arrombamento do imóvel, que fica no Leblon, é resultado de um processo de interdição do cantor ganha pela sua filha, a cantora Bebel Gilberto, em 2017.

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Mesmo que Bebel tenha ganho a cautela definitiva do pai, João Gilberto deveria passar por exames médicos que determinassem seu estado de saúde para que sua filha continuasse sobre guarda da filha e para que ela continuasse decidindo sobre contratos e movimentações financeiras.

A decisão do juiz também exige que Bebel indique "um profissional do ramo da engenharia, habilitado a providenciar, no ato da diligência, o reparo da porta, com troca das fechaduras, se necessário", além de “um médico de confiança para acompanhamento da diligência, zelando-se assim pela integridade física" do cantor.

João Gilberto "disputado" pela parceira e filhos mais velhos:

As confusões que envolvem o nome do músico e dívidas milionárias se arrastam por anos. De um lado estão seus dois filhos mais velhos, João Marcelo e Bebel e do outro Claudia Faissol, companheira do artista que é acusada de administrar mal os negócios do cantor. João chegou a acusá-la, em entrevista ao O Globo, que Claudia estaria se aproveitando de um idoso e não teria capacidade para "compreender contratos complexos”.

João Marcelo alega que Claudia Faissol chegou a assinar contratos sem saber do que se tratava. Além disso, apontou que ela errou ao vender 60% dos direitos sobre os 4 primeiros discos de João Gilberto ao banco Opportunity. Segundo o filho do cantor, ela ainda teria feito um acordo por um negócio por fora, recebendo de 5% a 10% do valor negociado.

Claudia se defendeu, também em entrevista ao O Globo, afirmando que seus advogados já haviam "esclarecido os fatos" relativos ao contrato com o banco.

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