Márcia Longman cria coleção de joias com personalidade e exclusividade

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 04/03/2018 às 7:08
Anel Lua Foto Divulgação
Anel Lua Foto Divulgação

A criação sempre esteve no sangue de Márcia Longman. Arquiteta, já trabalhou com decoração de festas e foi dona da floricultura, a Maria Fulô, mas foi criada entre ouro e brilhantes. Seu pai, Rômulo Azevedo, trabalha com joias, há mais de 40 anos. E há dois anos, para ajudar os negócios do patriarca, ela foi fisgada e resolveu estudar mais sobre o assunto. Acabou cursando design de joias em São Paulo, com módulos em Florença, na Itália. Na conclusão do curso, elogios e incentivo do coordenador Mário Rodrigues.

Brinco com pedras bicolores Foto DIvulgação

Suas joias, realmente, têm personalidade.  "Crio para uma mulher mais arrojada", adianta Marcinha, no seu ateliê, na Ilha do Leite. O grande diferencial, garante, é a exclusividade. "Cerca de 60% da minhas peças são únicas. Só vai existir uma joia exatamente com aquela composição. Podemos variar as cores, os tons e as texturas, mas garanto a peça única. Tudo que for de pedra vai ser pensada desta maneira", avisa.

Anel Lua Foto Divulgação

A primeira coleção desenvolvida chama-se Oceano. "Busquei inspiração no mar, arrecifes... Quero vender o Recife no mundo", avisa a design que desenhou colares, pulseiras, aneis, choker, falso piercing, gargantilha e bracelete. Tudo em ouro.

Chocker com pérolas barrocas

São duas linhas: a shell e a água viva. Na primeira, destaque para as pérolas brancas e negras, sobretudo, as chamadas barrocas, que surgem numa elaboração bem ousada. "Temos algumas peças clássicas, como estamos acostumadas, mas também trago algo mais arrojado, fora do lugar comum", explica a designer.  Já na água viva,  o foco são pedras não tão usuais. As bicolores enchem os olhos. O degradê da ametista e do citrino são fixantes.

Peças com pedras são exclusivas Foto DIvulgação

Os modulados ganharam um capítulo especial. Vários brincos e colares surgem com inúmeras possibilidades, mostrando versatilidade. Tem também um anel modulado, que parece brincar no dedo. O brinco ouriço bate o recorde com três variantes. Tudo produzido em São Paulo.

No momento, ela só vende no ateliê, mas já desenvolve site para focar no e-commerce. "Já fui procurada por gente de fora interessado", explica. Agora, este mês, promete evento de lançamento, no Chicama. No Dia das Mães, haverá uma ação com fundo social, em prol das quilombolas de São Lourenço da Mata. "Conheci essas mulheres que fazem um trabalho manual incrível e quis ajudar". Quem comprar a peça Mães d"água leva para casa um lenço desenvolvido pelas 300 artesãs.

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