"Sofro racismo e ninguém faz nada porque não sou filha de famoso", dispara Day McCarthy

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 30/11/2017 às 14:03
Day McCarthy com camisa de Trump - Foto: Reprodução
Day McCarthy com camisa de Trump - Foto: Reprodução

A socialite Day McCarthy continua dando o que falar. Após disparar ataques racistas contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, ela afirmou: "Eu nasci com o pensamento racista", em entrevista ao jornal O Globo, na última quarta-feira (29). A brasileira, que é radicada no Canadá e possui cidadania do País, parece não ter limites ao falar sobre o caso.

Nas imagens divulgadas nas redes sociais, Dayane Alcântara Couto de Andrade, de 28 anos, verdadeiro nome de Day McCarthy, chama Titi de macaca. Após o ocorrido, Bruno Gagliasso foi à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde prestou queixa contra Day por injúria racial. O ator afirmou que vai processar a mulher no país onde ela reside.

Na entrevista, Day contou que ainda não foi notificada sobre o processo e que tem advogados no Brasil. Ela ainda disse que não pretende vir ao País responder às acusações. "Se ele quiser me processar que ele venha para o Canadá", disparou.

"Também sofri com o racismo"

Ao jornal, a socialite disse que é negra e que fez o vídeo porque também sofre com o racismo na internet."Eu também sofria muito bullying na escola por ser pobre, por ser gorda, por ser feia. Eu sempre fui na delegacia e ninguém dava ouvido. As pessoas também me chamavam de "macaca" de "preta", "nariz de Michael Jackson", me atacando no Instagram", contou. "Eu recebo muitas ofensas de racismo e ninguém faz nada por eu não ser filha de famoso, não ser filha de rico", completou.

Day também admitiu que é racista, mas que não consegue controlar seus pensamentos. "Eu já nasci com esse pensamento racista, e acho que isso deveria ser conversado. Lógico que isso é uma coisa que você pode controlar e não falar. Mas, você pensando aquilo, pra mim é a mesma coisa, continua sendo racismo", disse.

Ela ainda fez uma comparação do fato de ser racista à existência de homossexuais: "A mesma coisa é com os gays, eles não vão deixar de ser o que são porque a sociedade não acha correto".

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