"Não sou prepotente, sou potente. Me imponho", ressalta Luana Piovani

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 10/10/2017 às 10:00
Luana Piovani / Reprodução/YouTube
Luana Piovani / Reprodução/YouTube

Luana Piovani participou de uma entrevista no canal do Youtube Na Lata, da Antonia Fontenelle. No papo, a atriz falou de diversos assuntos polêmicos como o namoro com Dado Dolabella, a liberação da maconha, e da sua relação com a TV Globo. Confira:

Globo

Questionada sobre sua relação com a emissora, a atriz explicou: "Sempre me coloquei, é por isso que lá dentro virei um nome não sei se maldito... Mas ao mesmo tempo é curioso porque eles sempre me convidam para fazer coisas. Pra mim as coisas são simples e claras. Existem direitos que me são dados e a culpa não é minha. Houve um sindicato que já disse coisas como tempo de descanso, que te mostram que você vai ter um dia justo e honesto de trabalho. Não sei porque as pessoas se surpreendem quando acaba uma diária e eu agradeço o dia de trabalho, pego minha bolsa e vou embora. Ou se uma gravação que era pra acabar às 21h, termina às 23h e quando falam que o carro vai me pegar no outro dia às 5h da manhã eu digo que pela lei ele tem que me pegar às 10h. Isso faz com que as pessoas me interpretem como prepotente. Não sou prepotente. Sou potente. Conheço meus deveres e cumpro com eles. Chego no horário, sei meu texto. Agrego artisticamente, sei o tipo de artista que eu sou e isso me dá segurança. Acho que até por isso que sou chamada. Pode haver uma retaliação, mas me imponho. É uma relação maluca de amor e ódio".

Maconha

Em relação à legalização, Luana foi categórica: "Aqui no Brasil a gente dá a nossa opinião e nossa vida vira uma confusão. Acho que melhoraria em 100% se a gente tivesse a base do Brasil organizada. Aqui, 90% das pessoas que tem poder são corruptas e tem rabo preso. Isso é a maioria, então nada anda. Num país onde as coisas são organizadas e claras, acho genial (a liberação). Acho que a liberação da uma aliviada porque fica todo mundo aqui gastando lugar de político na cadeia, muito consumidor (de maconha) ocupando lugar de político na cadeia".

"Aqui o traficante e o politico aqui estão no mesmo lugar. A gente precisa fazer uma limpa nas pessoas que tem o poder em cima do Brasil. É uma sujeira que vem de muito tempo, mas estamos começando a nos mover", disse. "Regra no Brasil não falta, mas ninguém cumpre nenhuma", completou a atriz.

A atriz ainda falou sobre Aécio Neves: "Tem que ficar quietinho na casa dele. Acho sim que ele está tentando se liberar, mas ele vai se fuder um pouco mais. Ele não vai ficar só preso na casa dele", apontou. Por fim, ela ainda comentou sobre o presidente Temer: "Ele falou que Janot deu um golpe é a maior piada".

Violência Doméstica

Em relação à violência doméstica que sofreu do namorado Dado Dolabella, Luana destacou: "Virei um mártir dessa causa, mulheres e movimentos me procuram. Não sou subsecretária de uma associação da violência contra a mulher, mas ao mesmo tempo sou superativa, então é o que me cabe".

Traição

Por fim, Luana relembrou a traição a Rodrigo Santoro. "Sempre tive minha estima muito organizada e sempre fiz análise. Fui Geni do Brasil por três anos. Taca pedra na Geni 'Ela dá pra qualquer um, maldita Geni'. Eu traí e rompi. Tinha 22 anos, era a bola da vez, tava ganhando Rios de dinheiro, tava tudo bem. Me doía a dor que tinha causado mas eu sabia me perdoar, demorei a tirar a cruz das minhas costas, mas entendi", contou.

Confira:

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