Nanda Costa vive personagem escrita para ela em "Entre Irmãs"

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 01/10/2017 às 14:00
O diretor Breno Silveira com a atriz Nanda Costa, na pré-estreia no Recife do filme "Entre Irmãs" - Foto: Dayvison Nunes / JC Imagem
O diretor Breno Silveira com a atriz Nanda Costa, na pré-estreia no Recife do filme "Entre Irmãs" - Foto: Dayvison Nunes / JC Imagem

A atriz Nanda Costa, no ar como a Sandra Helena da novela Pega Pega, declarou-se ao Recife, na noite de pré-estreia na cidade do filme Entre Irmãs, estrelado por ela e Marjorie Estiano, com direção de Breno Silveira. "Eu amo o Recife! Sou completamente apaixonada por essa cidade", disse, lembrando que na capital pernambucana gravou o filme Febre do Rato, de Cláudio Assis, em 2010. Aliás, a pré-estreia, no Cinema São Luiz, e uma das cenas principais de Febre do Rato, quando ela e o ator Irandhir Santos ficam nus em público, tem um só endereço: a rua da Aurora.

Para Entre Irmãs, no entanto, apesar de o filme ter tido locações no Recife, Nanda Costa não gravou na cidade que ama. Suas cenas foram feitas no Sertão, de Alagoas e em Buíque, Pernambuco, município que agrega o Vale do Catimbau. Ela contou ao Social1 que o Sertão a ajudou a compor sua personagem, Luzia, que é forte e destemida. "O Sertão ajudou, com o calor. Ele é um personagem com que eu contracenei", considerou.

Luzia, aliás, foi escrita para ela. A roteirista Patrícia Andrade revelou o papel à atriz, ainda quando estava no processo. "Ela me convidou muito antes da gente ter certeza de que eu poderia fazer: 'tô escrevendo pra você'. Eu fiquei muito feliz, mas não dependia de mim. O diretor tinha de topar, a Conspiração [produtora]... Ela botou o doce na minha boca e fiquei com medo de tirar, era uma personagem muito linda, como ela tinha contado. E eu engoli esse roteiro, li rapidamente", contou.

Espécie de Maria Bonita, por viver junto a cangaceiros, Luzia vai além do que poderia ser um clichê e é, de fato, uma grande personagem. "Ela luta e enfrenta todos os medos dela. O medo não a paralisa, ela se joga, luta, vive. É muito guerreira, corajosa e livre. Tem um braço quebrado, mas isso não é empecilho pra nada na vila dela. É um menina muito justa e vive o amor, o abandono... A gente fala de encontro, desencontro, reencontro e de muita coragem. Acho que é um filme muito atual, embora se passe nos anos 1930", derrete-se Nanda Costa.

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