Reynaldo Gianecchini relembra doença e diz que buscou espiritualidade após câncer

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 14/09/2017 às 14:53
Reynaldo Gianecchini /Foto: Reprodução
Reynaldo Gianecchini /Foto: Reprodução

Cinco anos após a cura do câncer, Reynaldo Gianecchini abriu o coração e falou sobre a espiritualidade que encontrou de enfrentar a doença. Em entrevista ao program Conversa com Bial, na última quarta-feira (13), o ator contou que segue os ensinamentos do líder espiriutal Sri Prem Baba, a quem conheceu há três anos.

"O Baba entrou na minha vida no momento em que tive uma profunda crise. Depois que fiquei curado, dois anos depois na verdade, foi o meu grande buraco. Na minha doença, eu estava muito inteiro. Dois anos depois, a minha mente me levou um para um buraco do vazio do afetivo. Eu senti de verdade que tinha um buraco, eu não estava amando. Minha vida de relação amorosa estava muito vazia. Esse vazio do afetivo me levou a olhar o amor mais amplo, foi aí que a sincronicidade da vida me fez conhecer o Baba", explicou.

Diagnosticado com linfoma não-Hodgkin em 2011, Reynaldo Gianecchini mudou a forma de ver a vida ao lutar contra a doença: "A grande chave que me fez virar foi com minha doença em 2011. Acabou o chão para mim, acabou a palhaçada do ego. Tudo que tinha importância não fazia mais sentido. Eu não podia trabalhar, beijar na boca, ter relação sexual. Os brinquedos do ego foram descartados . O que sobra? Só você ali. Foi um período muito bonito que aceitei de cara. Entendi que tinha algo para aprender ali. Fui direto para o lugar da aceitação. Levei como um desafio instigante. Eu tive seis meses para brigar, se não desse certo seria o fim".

"Sempre fui um buscador, um curioso. Nunca me encaixei em nenhuma religião. Sempre achei que com aqueles tabus todos o amor não fluía tanto. Tinha tanto dedo apontado na cara que me incomodava", contou. Gianecchini afirmou que sofreu antes de conseguir encontrar o líder espiritual: "Eu nunca me senti totalmente contente com o que estava aparecendo. Muitas pessoa eu vi que tinham dons bonitos, mas que usavam para manipular. Tive umas decepções".

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