O Amor & Sexo voltou ao ar na noite dessa quinta-feira (26) para discutir um tema polêmico entre os brasileiros: o feminismo. Apresentado por Fernanda Lima, que começou a atração apresentando a música Piranha, o programa contou com a participação de Elza Soares, Karol Conka, Gaby Amarantos e os demais integrantes da bancada. Logo no início, mulheres queimaram sutiãs, enquanto falavam frases como "a minha roupa curta não é convite para você", "mulher preta não é só sexo", "eu não preciso vestir 36", "meu nome não é psiu", "não a LGBTfobia","mexeu com uma mexeu com todas e muito mais. Em seguida, Eduardo Sterblitch, novo integrante da mesa, teve que rever seus conceitos "machistas", enquanto respondia algumas perguntas relacionadas às mulheres e as suas posições na sociedade.
Especialistas que estudam o feminismo, como a pesquisadora na área de Filosofia Política e feminista Djamila Ribeiro, foram convidadas ao palco para esclarecer alguns questionamentos, como a origem da palavra piranha: "É o direito de fazer o que quiser com o nosso corpo". Os convidados do Amor & Sexo conversaram sobre o assunto, relatando casos de abusos e opinando. Mas, o ponto alto da noite, foi a homenagem a Elza Soares, que relembrou a sua história de vida após entrar no programa em um trono. Para completar, ela e Karol Conka brilharam ao apresentarem o hit Tombei.
Foto: Gshow/ Divulgação
O Amor & Sexo finalizou a noite informando vários números de estupros, feminicídios e casos de violência contra a mulher. Por fim, Fernanda Lima encorajou quem sofre de algum tipo de abuso, enquanto o número do 180 brilhava na tela. A apresentadora falou da importância da denúncia, até mesmo para a construção de políticas públicas mais eficientes. "6 em cada 10 brasileiros dizem conhecer alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. 13 mulheres são assassinadas por dia no Brasil (...)", informou Fernanda.
"Como diz Elza Soares, 'acorda, quem está dormindo', nesse momento tem alguma mulher, ai do seu lado, sendo agredida. Estamos entre os cinco países do mundo onde há mais violência contra a mulher. Coloque a boca no trombone, repito: precisamos de números. Então chega de mimimi machista. Enquanto houver qualquer desigualdade entre homens e mulheres a luta não pode parar. Basta de violência contra a mulher e ponto final!", terminou a apresentadora.
