Filha de Michael Jackson acredita que o pai foi assassinado

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 25/01/2017 às 17:58
Michael Jackson faleceu em junho de 2009 - Crédito: Divulgação
Michael Jackson faleceu em junho de 2009 - Crédito: Divulgação

A morte do cantor Michael Jackson, em junho de 2009, ainda é um mistério. Há quem acredite que a causa foi natural, e quem acredite, até, em assassinato. É o caso da herdeira do cantor, Paris Jackson, de 18 anos. Ela, que é capa da nova edição da revista Rolling Stone, falou à publicação que ainda não conseguiu superar a morte do pai e que acredita, sim, que alguém o matou.

paris

A causa da morte de Michael Jackson foi atribuída a um cocktail de medicamentos, revelaram os resultados da autópsia. O seu médico particular, Conrad Murray, foi considerado culpado, em novembro de 2011, por homicídio involuntário de Jackson. Segundo Paris, o astro teria sido assassinado pelo médico, que fornecia a Jackson propofol, uma droga anestésica que causou dependência . "De certeza [que foi assassinado]. É óbvio. Tudo aponta para isso. Soa a teoria da conspiração e a um completo disparate, mas os fãs verdadeiros e toda a família sabem [que é verdade]. Foi tudo premeditado", disse. "Muitas pessoas queriam a morte do meu pai", afirmou Paris à publicação, acrescentando que ainda não desistiu de conseguir fazer justiça: "Isto é como um jogo de xadrez e eu estou a tentar jogar da maneira correta. Para já, é tudo o que posso dizer sobre isso"

Ela ainda condena a empresa de eventos AEG Live, que promovia os shows de Michael Jackson. Para ela, a AEG “não trata seus artistas de forma correta e os faz trabalhar até a morte”. “Chegou a um ponto em que ele estava tipo, ‘eles vão me matar algum dia’. Soa como uma teoria da conspiração e como besteira, mas todos os fãs de verdade e todos da família sabem. Foi uma armadilha, foi uma merda”, disparou.

Quando o pai morreu, Paris Jackson tinha 11 anos. Os anos que se seguiram foram traumatizantes. "Diz-se sempre que o tempo cura. Mas não é verdade. Nós apenas nos habituamos. Eu vivo a vida a pensar que perdi a única coisa que sempre foi importante para mim. Qualquer coisa má que me aconteça não pode ser tão má como o que aconteceu antes. Então consigo lidar com isso", desabafou.

Em 2013, quando, aos 15 anos, ela cortou os pulsos e tomou 20 comprimidos de Motrin, e também falou sobre esse assunto: “Era apenas um auto-ódio e baixa auto-estima”. Agora, ela conta ter superado: “Sou uma pessoa totalmente diferente. Eu era louca, louca mesmo”. “Eu estava passando por muita coisa, tipo aquela angústia de adolescente. E eu lidava com minha ansiedade e minha depressão sem ajuda nenhuma”, completou ela, que disse ainda ter sido vítima de abuso sexual aos 14 anos, por um “completo estranho”.

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