A partir do dia 1º de janeiro, Olinda vai ser governada pelo Professor Lupércio e ganha uma nova primeira-dama: Cláudia Cordeiro, 41. Casada há 16 anos, ela estuda administração. Está acostumada com a vida do marido na política e sempre esteve ao seu lado nos trabalhos sociais. Não teme a sua nova função. “É uma nova etapa, com mais tarefas. Mas, a grosso modo, minha rotina não vai mudar. Vou continuar atuando na área social e cuidando das comunidades terapêuticas e dos núcleos de saúde que administramos juntos”.
Claudia durante a campanha
Qual é, hoje, o papel da primeira-dama?
O papel da primeira-dama, hoje, é mais proativo. As necessidades e as carências da população são muitas. Então, é impossível não se envolver. Não vou ser uma primeira-dama decorativa. Mesmo sabendo que a primeira-dama costuma atuar na organização de ações sociais ou eventos beneficentes, quero ir além. Vou ter uma postura fiscalizadora, indo a cada canto da cidade e ajudando o meu marido a governar Olinda.
De alguma forma, a senhora entra agora para a vida pública, como primeira-dama. Como encara essa realidade?
Encaro de forma natural. Lupércio tem uma vida pública há muitos anos e desde o início sempre o auxiliei nos bastidores. É uma nova etapa, com mais tarefas. Mas, a grosso modo, minha rotina não vai mudar. Vou continuar atuando na área social e cuidando das comunidades terapêuticas e dos núcleos de saúde que administramos juntos. Na tradição, a atuação da primeira-dama está ligada à assistência social.
No governo do seu marido, a senhora terá alguma atuação nessa aérea ou em outra?
O bem-estar social sempre foi uma preocupação de Lupércio e minha também. O meu diferencial vai ser atuar como fiscalizadora. Sei do desafio que é administrar Olinda e vou acompanhar a gestão passo a passo para ajudar no que for possível.
Das últimas três primeiras-damas do País - Ruth Cardoso, Marisa Letícia e a atual, Marcela Temer -, com qual delas a senhora mais se identifica?
Não me identifico com nenhuma delas. Eu quero continuar sendo Cláudia Cordeiro, a pessoa simples e batalhadora que sempre fui.
Cláudia ao lado do marido, professor Lupércio
