Ser homem é mais vantajoso na hora de se vestir. Se for casamentos ou formaturas, então, basta um simples terno, gravata e tudo certo. Mas nem tudo é tão prático quanto parece, assim explica Luiz Peixoto, da Bouteeque, nas Graças. “Na hora de dar espaço às vestes mais alinhadas é preciso atentar para o corte do terno, a cor em sintonia com a ocasião e o tipo de gravata. São os pequenos detalhes que fazem a produção se sobressair às demais, como os nós, por exemplo”, explica Luiz.
Existem vários modelos de “amarrações” que seguem uma linha mais incomum, porém, prezando pela elegância, como o Windsor. “Chama a atenção pelo formato largo, clássico e bem formal. Não é qualquer camisa que destaca esse tipo de nó, que pede um colarinho mais espaçado para abriga-lo”, completa Luiz. Ele também lembra que o estilo Trinity é outro exemplo de clássico, com camadas entrelaçadas que lembram botões de flores. Aos mais resistentes em novas investidas, a sugestão do especialista é a versão mais simples apostando em gravatas slim, aquelas fininhas no estilo The Beatles, lembrando que esse modelo sugere ternos mais sequinhos.
Já quando o assunto é a cor do terno, o azul marinho tem sido o queridinho do momento, válido, inclusive, pela versatilidade para ocasiões pela manhã, à tarde e à noite, sempre com aquele toque bom gosto e modernidade. Tons como bege, caqui, cinza continuam indicados para formalidades pela manhã, enquanto grafite, preto e marrom devem ser majoritariamente usados à noite. E para os cortes, Luiz conta que o modelo italiano é sempre o mais desejado pela capacidade de deixar os ombros ligeiramente mais largos e cintura fina, juntamente com calça mais justa. A versão inglesa e a de corte americano são tradicionais e terminam sendo boas escolhas para quem está acima do peso já que as fendas disfarçam o quadril.
