Bar do Neno reverencia o melhor da cozinha de cinco bares do Recife no festival Botequeiros e Botequins

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 20/10/2016 às 21:00
Bem Bolado, do Mocó da Villa - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove
Bem Bolado, do Mocó da Villa - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove

O Bar do Neno reverencia a cozinha de cinco bares do Recife no festival Botequeiros e Botequins, de 1 a 5 de novembro, com curadoria da jornalista Flávia de Gusmão. São "receitas que amarram o paladar da gente numa rua, beco ou avenida qualquer do Recife", escreve Flávia, no texto de apresentação. Ela selecionou junto com Lula Sampaio, do Bar do Neno, pratos do Mocó da Villa (dia 1º, a partir das 18h), Cia do Chopp (dia 2, a partir do meio-dia), Bar do Brilhosinho (dia 3, 18h), Bar do Cabo (dia 4, 18h) e Zé Corninho (dia 5, meio-dia). Pra cada um, um dia. Delicie-se:

Bem Bolado: O Bem Bolado, que é servido no Mocó da Vila, é reunião de quatro grandes favoritos regionais: o Sarapatel (feito com pedaços selecionados de vísceras, sangue fresco e um discreto toque picante), o Se Ligui (purê rústico de batata doce com gorgonzola coberto com charque desfiada e acebolada), o Arrumadinho Mocolítico (charque desfiada crocante com cebola, alho-poró e farofa de jerimum feita com cuscuz de milho) e a Quiabada com Charque. Para acompanhar, a sugestão é a cerveja artesanal Wals Session Citra, refrescante e apurado sabor de lúpulo - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove - Bem Bolado: O Bem Bolado, que é servido no Mocó da Vila, é reunião de quatro grandes favoritos regionais: o Sarapatel (feito com pedaços selecionados de vísceras, sangue fresco e um discreto toque picante), o Se Ligui (purê rústico de batata doce com gorgonzola coberto com charque desfiada e acebolada), o Arrumadinho Mocolítico (charque desfiada crocante com cebola, alho-poró e farofa de jerimum feita com cuscuz de milho) e a Quiabada com Charque. Para acompanhar, a sugestão é a cerveja artesanal Wals Session Citra, refrescante e apurado sabor de lúpulo - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove
Arroz de Sardinha: Depois de uma viagem a Portugal, onde visitou os melhores restaurantes e botecos, Tony Souza, do Cia do Chopp, voltou inspiradíssimo. Este prato, comida simples das aldeias litorâneas, é feito com o pescado que, ao lado do bacalhau, é adorado pelos patrícios. Primeiro, Tony utiliza a sardinha para obter o fumê, que é um caldo com sabor apurado do peixe, e nele cozinha o arroz com tomates. É servido com muito caldo, ao modo “malandrinho” dos lusitanos, e por cima vão as sardinhas inteiras na brasa. Para acompanhar, a sugestão é vinho verde - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove - Arroz de Sardinha: Depois de uma viagem a Portugal, onde visitou os melhores restaurantes e botecos, Tony Souza, do Cia do Chopp, voltou inspiradíssimo. Este prato, comida simples das aldeias litorâneas, é feito com o pescado que, ao lado do bacalhau, é adorado pelos patrícios. Primeiro, Tony utiliza a sardinha para obter o fumê, que é um caldo com sabor apurado do peixe, e nele cozinha o arroz com tomates. É servido com muito caldo, ao modo “malandrinho” dos lusitanos, e por cima vão as sardinhas inteiras na brasa. Para acompanhar, a sugestão é vinho verde - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove
Peixe Acocorado: Brilhozinho atrai muita gente com seu carro-chefe: o peixe acocorado, que ele apresenta no Festival Botequeiros & Botequins na versão petisco. É um peixe de coco, mas tão leve e sedoso como não se experimenta igual. Será servido com seu pirão dourado e uma farofinha de banana (uma licença poética do Bar do Neno). Para a acompanhar, sugere-se “abrir os trabalhos” com uma lapada de Pitú Gold com uma rodela de limão e pau de canela - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove - Peixe Acocorado: Brilhozinho atrai muita gente com seu carro-chefe: o peixe acocorado, que ele apresenta no Festival Botequeiros & Botequins na versão petisco. É um peixe de coco, mas tão leve e sedoso como não se experimenta igual. Será servido com seu pirão dourado e uma farofinha de banana (uma licença poética do Bar do Neno). Para a acompanhar, sugere-se “abrir os trabalhos” com uma lapada de Pitú Gold com uma rodela de limão e pau de canela - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove
Arroz de Polvo - Para o Festival Botequeiros & Botequins, Natália, do Bar do Cabo, traz o seu aclamado arroz de polvo, servido numa travessa fumegante, trazendo por cima camarões. A consistência é cremosa, como se fosse um risoto, resultado dos temperos secretos de Natália e do cozimento do grão no caldo do próprio molusco, fazendo um contraponto com os pedaços de polvo que são misturados a ele. Para acompanhar, a sugestão é uma refrescante jarra de sangria branca - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove - Arroz de Polvo - Para o Festival Botequeiros & Botequins, Natália, do Bar do Cabo, traz o seu aclamado arroz de polvo, servido numa travessa fumegante, trazendo por cima camarões. A consistência é cremosa, como se fosse um risoto, resultado dos temperos secretos de Natália e do cozimento do grão no caldo do próprio molusco, fazendo um contraponto com os pedaços de polvo que são misturados a ele. Para acompanhar, a sugestão é uma refrescante jarra de sangria branca - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove
Bacalhau Gratinado: Este é um dos ícones do Zé Corninho, servido apenas nas sexta-feiras. Não dá para quem quer. O pescado é o gadus morhua, ou seja, o legítimo bacalhau do Porto, que é preparado em gomos, envolto em creme de leite, azeitonas, batatas, cebola e gratinado com queijo. O acompanhamento é um irrepreensível feijão de coco. Para acompanhar, vinho tinto, claro - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove - Bacalhau Gratinado: Este é um dos ícones do Zé Corninho, servido apenas nas sexta-feiras. Não dá para quem quer. O pescado é o gadus morhua, ou seja, o legítimo bacalhau do Porto, que é preparado em gomos, envolto em creme de leite, azeitonas, batatas, cebola e gratinado com queijo. O acompanhamento é um irrepreensível feijão de coco. Para acompanhar, vinho tinto, claro - Foto: Luiz Fabiano/Agência Moove

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