Sarah Paulson fala sobre o relacionamento com Holland Taylor e discurso no Emmy

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 10/10/2016 às 14:17
Sarah Paulson/Foto: Reprodução/Internet FOTO:

Na sexta-feira passada (7), o jornal The Guardian publicou uma matéria com a atriz Sarah Paulson, atual vencedora do Emmy de Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme por interpretar Marcia Clark em American Crime Story: The People v. O. J. Simpson. Durante a entrevista, ela cita o namoro com a atriz Holland Taylor e como ela ficou em dúvida se deveria ou não citar a amada em seu discurso.

A conversa foi introduzida por pautas relacionadas ao amor, nostalgia e novos projetos, como a divulgação do longa Blue Jay. "Eu não acho que sou uma pessoa muito nostálgica. Penso no passado de uma maneira muito mais clínica. Quando olho para trás e penso, ‘Por que eu fiz isso? Foi uma perda de tempo?’, eu não me martirizo. Pelo contrário, eu digo, ‘Fico muito feliz por ter feito isso, porque agora eu realmente sei o que importa para mim’", disse Sarah.

"Holland disse algo muito sábio para mim uma vez: ‘Tudo o que temos é o agora’. Então não há por que ficar vendo fotos antigas ou cartas de amor. Outra coisa que ela diz é: ‘Algumas coisas desafiam a reflexão’. No sentido de que por que o porquê importa? Já foi, não é mais, vamos superar e olhar para a frente. E eu acho que há algo muito poderoso nisso. Eu tenho a grande sorte de estar com alguém mais velha e mais sábia do que eu. E essa perspectiva faz muito bem a mim, em termos de pensar no poder de permanecer no momento. Porque isso é realmente tudo o que temos. É uma coisa muito poderosa. E é certamente bom para o meu cérebro hiperativo", reflete.

Paulson também fala do relacionamento saudável com Taylor. "É uma coisa complicada de se falar. As questões que se colocam são grandes e importantes, eu não quero dar respostas superficiais. Sobre o meu discurso, eu queria dizer ‘eu te amo’ à pessoa que eu amo. Todo mundo faz isso, então por que eu não deveria fazê-lo, só porque a pessoa que eu amo é uma mulher? E então eu pensei, quer saber? Eu vou falar. Eu não estava preocupada. Foi um pensamento breve – ‘eu deveria fazer isso?’. E eu pensei, ‘O fato de cogitar não falar nada já é errado’. A ideia de que eu teria que parar e pensar antes de dizer isso para considerar o impacto que minha fala poderia ter, talvez de forma negativa, é uma coisa estúpida de pensar, e eu me recuso a fazer isso. Então, eu só disse o que eu queria dizer”, finaliza

 

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