Belo Horizonte - O estilista Victor Dzenk voltou a desfilar no Minas Trend depois de quatro temporadas afastado. Apresentou a coleção New Folk, inspirado no trabalho de patchwork da artista peruana Ana Teresa Barboza - que usa bordados e referências tiradas da botânica -; também nas tatuagens old school e no jacquard que reveste mobiliário e papéis de parede do século 19 do artista e designer têxtil William Morris, influenciado pela Art Nouveau. O caldeirão de referências funcionou: foi o desfile mais ovacionado desta quarta-feira (5).
O New Folk de Dzenk é elegantíssimo e nada ripongo. Há listras tanto quando ele remete aos papéis de parede Art Nouveau de Morris quanto no patchwork peruano. Fizeram muito sucesso as bombers. Algumas em tamanho maxi. Nas costas delas, flores em profusão bordadas, e nas mangas, aquele coração com uma faixa ao meio - no caso, traziam o nome do estilista - remetendo à tatuagem old school. O estilista - na carreira há 35 anos - disse, aliás, que esta é uma referência resgatada de coisas já feitas por ele mesmo. Mas também se renova: não há os tecidos superestampados nem esvoaçantes que são comuns de ser visto nas roupas dele.
Os tecidos fluidos - musseline, cetim, chiffon de seda - e as cores delicadas - champanhe, rosa e azul claro - , além dos bordados, também entregam um Victor Dzenk bastante romântico. Confira alguns looks:
Leia também:
Carnaval de Manuel Bandeira inspirou estilista mineira
Ellus 2nd Floor desfila verão na temporada de inverno com peças já à venda
*Repórter viajou a convite da FIEMG